Angolanos recebem capacitação de combate ao Aedes

PRUDENTE - Victor Rodrigues

Data 08/07/2016
Horário 08:44
 

Um grupo de angolanos passa uma capacitação de combate ao Aedes aegypti – vetor da dengue e outras doenças – na Caltech Informática, em Presidente Prudente. O objetivo é aplicar o sistema nas escolas daquele país, tanto em Luanda, capital; como em outras cidades de duas províncias – equivalente a um Estado, no Brasil. Os angolanos pertencem à organização Almeida e Associados, que trabalha com tecnologia da educação a partir de um software produzido pela empresa prudentina. "A princípio, eles viriam para um aperfeiçoamento dos programas, mas souberam do projeto de combate ao Aedes, e se interessaram, já que o país sofre com a dengue e febre amarela, também transmitida pelo mosquito", explica Celso Tatizana, proprietário da Caltech.

Jornal O Imparcial Angolanos participam de capacitação em PP até dia 12

A capacitação começou ontem e segue até o dia 12. Na Angola, as doenças causas pelo Aedes é uma situação endêmica. Durante a semana de aperfeiçoamento, os estrangeiros aprendem métodos de combate, incluindo as duas principais técnicas de eliminação de criadouros nas casas, e a armadilha de garrafa pet. "O país possui um plano de ação fraco com relação ao nosso", relata Celso.

No final, os angolanos levarão um software educacional com novas versões para tablet, internet; e o aplicativo Class Player com conteúdo sobre o Aedes para desenvolver ações nas escolas, tanto públicas como privadas.

De acordo com Francisco Augusto de Almeida, diretor geral da Almeida e Associados, a Angola vive uma fase endêmica há mais de seis meses, e tem se acentuado. As formas de combate no país se resumem à pulverização de veneno. Não há um esquema de fiscalização e programas de conscientização por parte do governo. "Como trabalhamos no ramo da educação, a maneira é usarmos esta ferramenta para sensibilizarmos as pessoas nas escolas, que por sua vez ensinarão aos seus pais, e assim por diante", relata.

O projeto será aplicado em nove instituições e irá conscientizar mais de 8,5 mil alunos. "Chegando por lá, colocaremos em prática. Vamos fazer uma proposta educacional para o governo e assim poderemos ajudar no controle das epidemias. Estamos esperançosos com o que estamos aprendendo", expõe Francisco.

 
Publicidade

Veja também