Após 5 dias, queimada é extinta do Parque Estadual do Rio do Peixe

Drone sobrevoou a área nesta manhã e verificou que não há mais focos ou fumaça; mudança climática contribuiu com o trabalho das equipes

REGIÃO - ROBERTO KAWASAKI

Data 15/10/2020
Horário 12:22
Cedida - Imagem feita na manhã de hoje mostra que não há focos de incêndio ou fumaças
Cedida - Imagem feita na manhã de hoje mostra que não há focos de incêndio ou fumaças

Nos últimos dias, a reportagem acompanhou o incêndio de grandes proporções que atingiu a vegetação do Parque Estadual do Rio do Peixe, entre Presidente Venceslau e Ouro Verde. Depois de cinco dias de intenso trabalho entre as equipes, a chuva ajudou a conter a queimada que já foi extinta.

Na manhã de hoje, um drone sobrevoou a extensa área atingida. De acordo com o coordenador regional da Defesa Civil, João Henrique Papoti, verificou-se que não há mais focos de incêndio, nem mesmo de fumaça na vegetação.  

“O tempo está bem ameno, nublado. De vez em quando cai um pouco de chuva, depois para”, afirma. “Ao que parece vai continuar assim até o final de semana”. 

Conforme o coordenador, o fogo começou na sexta-feira da semana passada e perdurou até ontem.  Os primeiros focos foram registrados às margens da  Rodovia General Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), a Rodovia da Integração.

Os trabalhos se concentraram naquela área para evitar que a fumaça causasse algum acidente na rodovia.

“O fogo se encaminhou para uma área de várzea e, como não tinha mais como adentrar, ele ficou confinado neste local”, explica Papoti. Diante disso, foi necessária uma força-tarefa para apagar as chamas, que contou com o trabalho do Corpo de Bombeiros, caminhões de usinas e a Fundação para Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo - a Fundação Florestal.


Cedida - Drone registrou o que sobrou da área atingida pelo fogo

4 mil litros de água por viagem

O coordenador regional de Defesa Civil lembra que a preocupação maior era de que o vento levasse a queimada para o outro lado do rio, sentido Dracena. “O combate ocorreu nas áreas até onde conseguimos avançar”, afirma Papoti, que a todo momento acompanhou e auxiliou nos trabalhos.

Nas idas e vindas de Presidente Venceslau, o caminhão do Corpo de Bombeiros fez em média dez viagens, com transporte aproximado de 4 mil litros em cada uma delas.

Até o momento não se sabe o que causou o incêndio. Mas Papoti acredita que, pelas características, não tenha sido criminoso.

“Quando é criminoso ele ocorre no período noturno, com focos em locais diferentes. Já neste, foi no final da tarde, horário de bastante movimento, e em apenas um local”, explica. “Pode ser sido algo jogado no acostamento da rodovia”, supõe.


Cedida - Pelas características, incêndio pode não ter sido criminosos


Cedida - Força-tarefa esteve empenhada nos trabalhos

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