A greve dos bancários de Presidente Prudente e região contabiliza hoje 20 dias, a mais longa paralisação desde 2010, sendo que no ano passado foram cerca de duas semanas e em 2011, oito dias. Em relação à adesão, segundo o sindicato da classe, a paralisação deste ano superou os últimos 20 anos. E conforme assembleia realizada ontem, em Prudente, os 120 trabalhadores presentes decidiram por unanimidade manter a greve por tempo indeterminado, pois pela segunda vez a proposta patronal foi rejeitada.
"Vamos continuar em greve, pois ainda não chegamos em uma pauta que foque em nossos pedidos. O reajuste oferecido pelos bancos não se aproximou do que desejávamos", ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Prudente, Edmilson Trevizan.
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O Imparcial, as negociações iniciaram em agosto deste ano e a primeira proposta feita à classe trabalhista foi de reajustar em 6,1%. Quase dois meses depois, já em 4 de outubro, após 16 dias de greve, iniciados em 19 de setembro, os bancos apresentaram nova negociação, com percentual de 7,1%, que deveria corrigir salários e benefícios. O lado trabalhista, por sua vez, pede aumento salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, além da inflação, Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15, e mais contratações profissionais.
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reforça que na última sexta-feira apresentou às lideranças sindicais nova proposta de reajuste salarial, que contempla pedido de aumento real da categoria (7,1%), aumento diferenciado no piso da categoria (7,5%) e elevação de 10% nos valores fixos da PLR. "Os bancos, portanto, já fizeram duas propostas aos bancários. A Febraban lamenta os transtornos causados pela paralisação e ressalta que está empenhando todos os esforços necessários para chegar a um acordo", ressalta trecho do documento enviado.
