Um jovem casal entrou em um ônibus no centro da cidade e sentou-se em um dos bancos da frente, bem próximo do motorista. O ônibus prosseguiu o seu itinerário pela avenida principal e parou no próximo ponto, não muito distante de onde embarcaram os pombinhos, ou seja, os jovens namorados.
Um sujeito grandalhão, troncudo pra burro, entrou no ônibus e sentou-se em um banco atrás do banco do casalzinho. O rapaz e a moça eram bons de prosa, eles conversavam muito e, atrás, o homenzarrão ouvia tudo.
Depois de algum tempo, a garota começou a reclamar de dores. "Benzinho, estou com dor no ouvido", falou ao namorado. "Deixa comigo, resolvo isso num estalar de dedos", explicou o rapaz. Ele simplesmente beijou o ouvido da amada e logo a dor sumiu, sem tomar Doril.
O ônibus seguiu o seu percurso e não estava muito lotado. Logo depois, a namorada reclamou de dor no braço. Prontamente, sem pestanejar, o garoto beijou o braço da jovem e ela sentiu-se aliviada, pois já não sentia mais dor.
Como já lembramos, o grandalhão, que tinha um problema de saúde e sentia-se desconfortável, ouvia tudo. A namorada reclamou de outras dores: no nariz, nos olhos, no queixo e em outras partes de seu corpo escultural. O namorado tascava os beijos e tudo bem, ou seja, as dores desapareciam como por milagre.
Seriam beijos curadores? O namorado seria um curandeiro, enfim, um paranormal? Não temos esta informação, mas temos a informação de que o sujeito troncudo se aproximou do rapaz, encostou a cabeça perto do cangote dele e perguntou: "Ô Boca Santa, curas hemorroidas?" Mais não disse nem lhe foi perguntado.
DROPS
Era um meteorologista tão eficiente que previa tempestade até em copo d´água.
Quem tem sangue de barata também pode doar sangue?
Filme da Semana em Gaza: "O Sangue Semeou a Terra", estrelando novos monstros do cinema.
Constatação: o bobo da corte é o espertalhão do reino.
