A Câmara Municipal de Tarabai aprovou em sessão extraordinária anteontem uma lei a qual permite que a Prefeitura volte a integrar o Cipp (Consórcio Intermunicipal do Pontal do Paranapanema). A informação é do chefe do Executivo, José Roque da Silva Lira (PSD). A mesma medida deverá ser adotada em Estrela do Norte, já que o prefeito Cícero Cirino da Silva, Cabeção (PSDB), pretende apresentar o pedido ao Legislativo na primeira sessão ordinária do ano, prevista para 2 de fevereiro. As autorizações são necessárias, segundo o presidente da entidade, chefe do Executivo de Pirapozinho, Orlando Padovan (DEM), em função das leis que permitiam a participação das duas cidades no consórcio terem sido revogadas, quando estas deixaram o grupo no ano passado. Tais informações foram discutidas em reunião realizada ontem.
Em encontro realizado ontem, prefeitos tomaram conhecimento sobre pendências
Conforme Padovan, além da regularização de Estrela do Norte e Tarabai, o encontro de ontem, em Pirapozinho, tratou ainda das pendências financeiras relacionadas a cada um dos municípios integrantes, que além dos já citados, estão: Álvares Machado, Narandiba e Sandovalina. "Ficou definido que as dívidas serão parceladas e que, daqui para frente, os pagamentos serão feitos em dia. Os valores não estão sendo revelados para não comprometer ninguém", comenta.
Padovan ainda pontua que, na oportunidade, uma comissão de engenheiros ambientais das administrações municipais foi formada para tratar das pendências relacionadas ao projeto do aterro. "Antes do processo licitatório, esta comissão vai buscar com a Cetesb o que falta para concluir o projeto e vai providenciar o que for necessário", relata. "Quero que o projeto ande o quanto antes. Esta turma nova de prefeitos tem demonstrado boa vontade. Sabemos que o recurso financeiro está difícil, mas temos que focar nas prioridades", complementa.
O prefeito de Tarabai destaca que, como há expectativa de crescimento do município, com possibilidade de implantação de loteamentos para moradias populares, por exemplo, a destinação correta dos resíduos é fundamental, tendo em vista que tal produção deve aumentar. "Este é um problema não só das cidades da região e que precisa ser solucionado. Não posso pensar somente na minha gestão, mas no futuro da cidade. Temos que resolver esta questão o quanto antes", diz.
Como noticiado neste diário, o aterro sanitário, estimado em R$ 650 mil, deverá funcionar de forma conjunta, entre os seis municípios que integram o consórcio. A área de despejo se localiza entre Pirapozinho e Tarabai, no km 487 da Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), e já teve seu cercamento realizado. O prazo de vida do aterro é de 15 a 20 anos, e cada município deve ter sua própria coleta seletiva para separação dos resíduos sólidos recicláveis do material que será enviado a este espaço.
