Cenário compromete a economia da região

Isso porque o comércio varejista, juntamente com o setor de serviços, é o principal gerador de emprego e renda regional

PRUDENTE - OSLAINE SILVA

Data 17/04/2021
Horário 04:25
Foto: Arquivo
Ricardo Anderson tem fé que no próximo trimestre a situação começa a melhorar
Ricardo Anderson tem fé que no próximo trimestre a situação começa a melhorar

Segundo Ricardo Anderson Ribeiro, presidente da Acipp (Associação Comercial e Empresarial de Presidente Prudente), considerando que o varejo, junto com os serviços, é o principal setor econômico da região, o cenário com o fechamento de micros e pequenas empresas compromete a economia regional. 
Ele explica que Prudente é um polo que, como capital do oeste paulista, atrai praticamente todas as cidades do entorno, até gente do norte do Paraná e sul do Mato Grosso, que se deslocam por toda a região, haja vista o comércio de Presidente Epitácio que é forte, munícipes de Bataguassu e toda aquela parte ali vem muito comprar no Estado de São Paulo.
“Prudente centraliza os principais atacarejos das grandes redes, além de previsão de expansão de novas empresas. O varejo está se segurando nos essenciais, que são esses grandes mercados, hipermercados e que tem feito movimentar o dinheiro”, afirma Ricardo Anderson.
O presidente da Acipp salienta que o futuro do comércio depende do futuro da saúde. Se essa parte não estiver bem, não tem como o comércio andar. Ele diz saber que a Prefeitura, com a ajuda dos empresários, está tomando uma série de medidas a respeito do assunto para que realmente possa aliviar a porta de entrada da Covid-19, para, assim, aliviar os hospitais. Pois, acredita que a preocupação maior do empresariado é fazer com que as UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), Centros de Saúde, UBSs (Unidades Básicas de Saúde) estejam capacitadas para quando a pessoa chegar lá já saia com a medicação adequada para esse mal. 

É hora de "dar as mãos"

Ricardo Anderson acredita que no momento em que essa entrada for aliviada, automaticamente os índices começam a abaixar e o governo começa a liberar as atividades. Ele diz que esta é uma equação de um abre e fecha, que todos estão enfrentando já há um ano. “Aumenta, diminui UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e o que não podemos deixar acontecer são essas UTIs de forma alguma fecharem. Pelo contrário, temos que fazer o máximo para que as UPAs tenham uma estruturação melhor, com condições de uma ala com reservas técnicas para em caso de agravamento possa estar pronta para ser utilizada”, ressalta o presidente da Acipp. 
Ele acrescenta que este é o momento de “todo mundo ‘dar as mãos’, a população colaborar, sem festas, sem aglomeração em família, porque, segundo especialistas, têm 30% mais chances de se pegar a Covid em casa e 1% no trabalho. “E, realmente tem lógica, porque a gente vai ali, lá e acolá. E mesmo se cuidando e tal, acha que não vai se contaminar e nem passar para um familiar. Enfim, precisamos nos cuidar para que isso passe logo”, pontua Ricardo.

SAIBA

“Infelizmente, o pequeno varejo está numa UTI”

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