O Ciop (Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista) informa que “recebeu com tranquilidade e sem nenhuma surpresa” a notícia do resultado da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apurou supostas práticas de assédio moral e coação a trabalhadores, em tese praticados pelo diretor médico do consórcio contra funcionários da UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) da Zona Norte, localizada no Jardim Guanabara. Na conclusão do relatório final aprovado pela Câmara na segunda-feira, a comissão aponta “não haver provas de que o investigado praticou assédio moral e coação aos servidores”.
Em nota à reportagem, o Ciop expõe que o relatório que deu origem à CPI, já mencionado em outras oportunidades como anônimo, na verdade tem a identificação dos seus autores. Este foi enviado, inicialmente, à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que solicitou ao Ciop esclarecimentos e providências. “Atendendo a tal solicitação, foi feita averiguação prévia sobre as denúncias e, desta averiguação, concluiu-se pela inexistência dos fatos dele constantes”, afirma. “Assim, o Ciop aguardava mesmo o arquivamento do procedimento e registra aqui os cumprimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito pelo brilhante trabalho realizado, que, certamente, demandou muito do valioso tempo de seus membros sobre um processo com mais de 2 mil folhas”, pontua.
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