Com 1.136 casos de dengue em menos de 2 meses, Prudente decreta situação de emergência na saúde pública

Cidade ainda tem 1.624 exames que aguardam resultado, um óbito confirmado e outros dois em investigação; decreto traz medidas para intensificação do combate ao mosquito

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 17/02/2023
Horário 17:45
Foto: Secom
Prefeitura está autorizada a executar quaisquer medidas necessárias ao controle da doença e do mosquito transmissor
Prefeitura está autorizada a executar quaisquer medidas necessárias ao controle da doença e do mosquito transmissor

Devido ao avanço da dengue, o prefeito de Presidente Prudente, Ed Thomas (sem partido), decretou nesta sexta-feira, em edição extraordinária do Diário Oficial Eletrônico, situação de emergência na saúde pública do município, a fim de que sejam intensificadas as ações de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti e o atendimento às pessoas infectadas pelo vírus.

Entre as justificativas para a publicação da medida, está "o crescimento vertiginoso" no número de casos de dengue neste ano na comparação com igual período do ano passado. Enquanto nos dois primeiros meses de 2022, houve 58 casos confirmados de dengue, neste ano o número já chega a 1.136, além de 1.624 exames aguardando resultado. Há ainda um óbito confirmado e dois que aguardam resultado confirmatório. 

Conforme o decreto nº 34.008/2023, fica autorizada, em caráter excepcional, a contratação temporária de profissionais de saúde, bem como pagamento de horas extras aos servidores da pasta. A administração municipal também fica liberada para determinar e executar quaisquer medidas necessárias ao controle da doença e do mosquito transmissor, nos termos da legislação municipal.

O texto ainda determina a mobilização intensiva da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) e dos órgãos de saúde do município no controle da proliferação do Aedes.

O decreto também trata de fatores que agravam a situação da dengue em 2023, como o alto índice de chuvas e o desabastecimento de inseticida, o que dificulta a realização de ações de nebulização e, consequentemente, a eliminação do mosquito. 

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