Compras às vésperas do Natal movimentam Calçadão em Prudente

Reportagem deu um giro pelas quadras do popular centro comercial para conversar com lojistas, artesãs, consumidores e populares na tarde desta sexta; neste sábado, lojas ficam abertas até às 15h

PRUDENTE - CAIO GERVAZONI

Data 23/12/2022
Horário 20:42
Foto: Caio Gervazoni
Tarde de sexta-feira no Calçadão foi movimentada; comércio abre nesta véspera de Natal, das 9h às 15h
Tarde de sexta-feira no Calçadão foi movimentada; comércio abre nesta véspera de Natal, das 9h às 15h

Cena habitual aos fins de ano, os dias de véspera de Natal sempre aquecem o movimento de pessoas no Calçadão da Maffei e na região do quadrilátero do comércio central em Presidente Prudente. Segundo lojistas, neste período, os picos deste fluxo normalmente acontecem durante às manhãs e no período noturno de abertura das lojas, encerrado nesta sexta-feira, às 22h. 
Da Praça Nove de Julho até aos tapumes de obras do Camelódromo, a reportagem deu um giro pelo local para conversar com artesãs, lojistas, consumidores e populares sobre este movimento no comércio central nesta antevéspera natalina. 
A proprietária da relojoaria, ótica e joalheria Hora Certa, Marina Andrade, relata que as metas de venda da loja já chegaram no ponteiro desejado para dezembro. “O movimento este ano está bem diferente. Melhor do que a gente aqui da loja esperava. Agora, dia 23 [sexta], já conseguimos bater as metas, então, o movimento está bem bacana, principalmente, à noite, que o pessoal tem vindo para o centro”, pontua Marina. 
O músico Fabiano Silva, morador de Álvares Machado, diz que as compras de Natal estão sendo pautadas pela economia dos gastos. “A gente tem que estar economizando para priorizar as coisas mais importantes e tentar poupar gastos. No momento atual, tem que pesquisar antes de comprar”.
Sancle Nunes da Silva Santos, gerente da loja de roupas De Frente Jeans, aberta no Calçadão há quatro meses, conta que na última semana, desde o dia 15, o fluxo de clientes aumentou e as vendas têm sido boas até então. “Sempre de manhã e à noite está bem corrido para nós, com picos nesses horários”. 
O trabalhador autônomo Valdecir Dalden, morador do Bairro Sete Copas, em Indiana, relata que veio com a esposa e serviu como aporte para segurar as compras. A família irá realizar um bingo na reunião de Natal e estava fazendo aquisição dos presentinhos que serão dados para quem completar as cartelinhas. “Estou só esperando ela. Viemos comprar uns presentinhos para uma brincadeira que vamos fazer de bingo”. 

Perspectiva das artesãs

A artesã Luciene Ferreira da Silva, que produz chaveiros a partir de amigurumi, técnica japonesa de crochê, fala sobre o cenário de vendas para os artesãos, que, desde de segunda-feira, estão em um espaço do Calçadão na altura Praça Nove de Julho. “Nós somos da Associação da Casa do Artesão e estamos expondo em uma feira de artesanato aqui na praça nesta semana. O movimento de pessoas que a gente tem notado está relativamente fraco por ser essa época do ano”, relata Luciene. “Com relação às vendas também, está bastante fraco. As pessoas olham, gostam, mas não se interessam muito em comprar”, pontua a artesã. 
Empreendedora do ramo de artesanato, Mayara Aparecida Silva relata que o pessoal do segmento só tem permissão para ficar no local das 9h às 15h e pontua de forma crítica que seria interessante que os trabalhadores do ramo tivessem maiores períodos para organizar feirinhas no espaço da praça. Sobre o fluxo de pessoas no local, a artesã relata que não tem do que reclamar. “Este ano está devagar, mas não tenho que reclamar sobre minhas vendas, graças a Deus. O pouco que vem pra mim já é o bastante”, relata. 

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