Cristo, nosso Natal, bendito Deus entre nós! 

OPINIÃO - Saulo Marcos de Almeida

Data 07/12/2021
Horário 04:30

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 9.6

No mês de dezembro, a cristandade espalhada pelo mundo celebra o Natal, desde que a data foi instituída por Constantino (288-337 A.D.), famoso imperador romano. 
Além de compor um dos eventos mais importantes do calendário gregoriano, também é celebrado o maior mistério da fé cristã: a encarnação. Deus, aquele que cria e enche o universo, decidiu que o melhor era tornar-se gente! Não conheço nenhuma divindade que tenha feito um caminho mais humano. 
Deus feito menino revelou aos homens e mulheres que a história/tempo se tornara prenha de amor (Gálatas 4.4) e plena de sentido e significado.
Humano, assim como Jesus, só podia mesmo ser Deus! Assim, invade a existência e a vida como um recém-nascido, sob os cuidados de um casal e iluminado por uma estrela a indicar o lugar de nascer. 
Eis o Natal a celebrar: que todos se tornem crianças para a compreensão do evento a comemorar! Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. 
Não há o porquê das razões da existência divina se não no sorriso expressivo e sincero de um infante a desejar, unicamente, a vida no estado puro e natural de um instante único que não se acaba, enquanto houver a alegria de um pequenino ser a nos guiar. 
As crianças carecem do Natal, contudo, elas o celebram todos os dias. 
Os adultos precisam do Natal, sobretudo, para trazerem à memória e coração o seu verdadeiro sentido.  
Será por isso que Jesus advertia que a inserção/entrada no Reino de Deus se dava na transformação dos adultos em crianças? Talvez, por essa a razão, Ele não as impedia e permitia sempre a aproximação? 
Dessa iniciativa ímpar e sem igual, cravada na história da vida humana, extrai-se o significado verdadeiro do Natal: Jesus existiu como cada ser criado à sua imagem e semelhança e habitou entre todos nós, como criança a brincar nos campos do Seu Senhor! 
Advento - tempo importante do anuário - nele simbolicamente celebram-se as quatro semanas que antecedem o Natal, o nascimento de Jesus. 
Os símbolos/sinais apontam para o menino que nasceu em Belém e condensam, liturgicamente, os mistérios centrais da fé cristã na aplicação dos sacramentos, na revelação dinâmica da Palavra e na comunhão dos santos a adorar em fé e constante amor.  
Os mesmos alimentos simbólicos e litúrgicos, num outro momento do Advento, sugerem e indicam que o menino virá em sua glória e majestade e que, nestes gestos históricos e libertadores, a esperança nos leva a sonhar que o Reino de Deus se realiza entre o povo de Deus! 
Natal é a celebração dirigida a Deus a partir da experiência de Jesus Cristo no mundo. Também é a certeza de que a última palavra não é a morte, mas o nascimento do menino que antecipa a vida de forma plena, eterna e abundante... O principado está sobre os seus ombros e chamar-se-á: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
 

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