Nos últimos dias, a população regional teve que tirar os casacos do armário para enfrentar temperaturas mais frias e o tempo chuvoso. E assim deve permanecer até domingo, pelo menos, quando a frente fria perde força. Mas, para hoje e amanhã, a promessa é de recordes em temperaturas baixas na região de Presidente Prudente, conforme previsto no alerta da Defesa Civil do Estado de São Paulo. A previsão é que a mínima seja menor do que 5ºC.
O responsável pela Estação Meteorológica “Professor Vagner Camarini Alves”, da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Alexandrius de Moraes Barbosa, explica que essa frente fria é comum nessa época do ano e, para aqueles que não gostam de frio, apesar de ser a mais forte, “deve ser a última do inverno”. Mas mesmo com o “frio intenso”, ele pontua que não há previsão de geada, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), bem como um grande volume de chuva.
Essa deve ser a última frente fria deste inverno
À reportagem, Alexandrius também detalha que o cenário é resultado de uma intensa massa de ar frio, que avançou de forma continental sobre a Argentina. E, desde a tarde de ontem, o ar frio ainda avançou rapidamente pelo interior do continente, atingindo os demais Estados do Sul, além dos Estados de São Paulo, sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Com o clima bem mais frio, as chances de uma pessoa em vulnerabilidade, ou melhor dizendo, morador de rua, ter doenças respiratórias ou hipotermia são maiores. Por isso, o Fundo Social de Solidariedade de Presidente Prudente explica que já encaminhou cobertores ao dormitório do Estádio Municipal Caetano Peretti, onde pessoas nessa condição estão sendo atendidas, desde o início da pandemia. Além do que, os Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) são locais que prestam auxílio a moradores de rua diariamente.
Como noticiado por este diário, em meados de julho, a Prefeitura deu início ao funcionamento da Casa de Acolhimento, estruturada no alojamento do Estádio Municipal Caetano Peretti, na Vila Formosa. O espaço é voltado para acolhimento das pessoas em situação de rua e funcionará como uma extensão do Centro de Referência da População Migrante de Rua, a antiga Casa de Passagem.
O local, que funcionará enquanto durar a pandemia de coronavírus, a Covid-19, foi dividido em dois blocos: um com 32 espaços para acolher a população em situação de rua em geral, e outro com mais 32 lugares para aqueles que forem notificados ou confirmados com a doença e precisarem ser isolados dos outros.
Foto: Reprodução
Para hoje e amanhã, previsão é de recordes em temperaturas baixas
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