Dengue acelera e cenário preocupa

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 19/04/2022
Horário 05:10

São inúmeros casos de dengue em nossa região, inclusive, com registro de mortes. E vale sempre enfatizar que a dengue tem como ser evitada se toda a população fizer a sua parte. Mas, não é isso que acontece. Infelizmente.
Épocas de chuva aumentam absurdamente a quantidade de casos confirmados e, se olhar atentamente ao seu redor, é possível ver de onde vem tantas confirmações. As prefeituras de todas as cidades têm feito trabalhos efetivos para combater a aceleração de casos de dengue. Fazem bloqueio, orientam os moradores, dão pulseiras, passam venenos. Mas, se a base não fizer a lição de casa, de nada adianta.
Latas, pratos de vasos de flores, pneus velhos, garrafas, calhas e ralos entupidos, bebedouros de animais ou até mesmo uma simples casca de ovo jogada no quintal podem se tornar criadouros do Aedes aegypti. Mas se ainda o temos, de quem é a responsabilidade pela propagação? Este diário já trouxe os casos atualizados.
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, entre eles: o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme). 
A população não tem feito o seu trabalho nos próprios quintais. Nos dias de hoje, com informação rápida e na palma da mão, é praticamente inadmissível aceitar que as pessoas não cuidem de suas casas em relação à dengue. Promover ronda no quintal, principalmente depois de dias de chuva é mais que um dever dos cidadãos e deve estar incluso na rotina do morador. E para todos, a utilização de repelentes é uma obrigação. Uma proteção mesmo.
Não se pode cruzar os braços diante do cenário. É preciso agir de maneira rápida e eficaz para, juntos, combatermos esse mosquito, capaz de tirar a vida do irmão.

Publicidade

Veja também