EDR de PP é o 2º com mais cortadores de cana

O Protocolo Agroambiental, por exemplo, estabelecia a erradicação total até 2014 em áreas mecanizáveis - cultivadas superiores a 150 hectares e declividade inferior de 12%, o que não foi cumprido em muitos EDRs.

REGIÃO - Mariane Gaspareto

Data 08/03/2015
Horário 10:50
 

O EDR (Escritório de Desenvolvimento Rural) de Presidente Prudente é o segundo que mais emprega cortadores de cana no Estado, conforme a estimativa do percentual de área colhida por máquinas na colheita de cana-de-açúcar na safra agrícola 2013/14, realizado em novembro do ano passado e divulgado recentemente pelo IEA (Instituto de Economia Agrícola) e pela Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral).

Jornal O Imparcial Mecanização da colheita reduzirá número de cortadores de cana

Atrás apenas de Orlândia, que segundo a estimativa conta com 5.941 trabalhadores, Prudente aparece com 3,9 mil cortadores de cana. O índice de mecanização do EDR, por sua vez, é menor (76,9%) do que o de Orlândia, de 77,3%. Os outros EDRs da região, de Dracena e de Presidente Venceslau, ocupam a 14ª e a 20ª posição no ranking, com 1.676 e 964 cortadores de cana, respectivamente. Todavia, ambos os escritórios possuem um índice de mecanização maior: de 81,3% em Dracena e de 90,9% em Venceslau.

O índice de mecanização corresponde à porcentagem da área de corte mecanizada, em relação à área total de corte, ou seja, em produção. Em Prudente, por exemplo, a área total foi de 234.298 hectares (a 11ª maior do Estado) e a área mecanizada de 180.243,8 hectares (também figurando o 11º lugar no ranking). Dracena, por sua vez, cortou cana em 153.774 hectares, dos quais 124.981,40 ha foram por meio da mecanização. Já Presidente Venceslau tem uma área total de 141.593 hectares e uma área mecanizada de 128.661,40 ha.

Segundo o estudo, do total de área em produção (5.497.118 hectares), 84,8% encontra-se mecanizada, correspondendo a 4.659.684,0 ha, o que figura um aumento de 3,5% em relação à safra 2012/13. Consequentemente, o restante da área em produção ainda demanda trabalhadores para a colheita manual. A partir da pesquisa, é possível acompanhar a erradicação da queima da cana-de-açúcar em território paulista. Fonte: IEA (Instituto de Economia Agrícola) e Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral).
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