Escola trabalha importância da coletividade

VARIEDADES - Oslaine Silva

Data 04/08/2016
Horário 10:42
 

Compartilhar aprendizado, responsabilidades, a vitória e derrota, são algumas das coisas boas que se ganha na realização de atividades coletivas. E isso pode ser observado nos esportes praticados em grupo, nas Olimpíadas Rio 2016, que começam amanhã, e seguem até o dia 21, como vôlei, basquete, handball, futebol, entre outros, que ajudam e muito nas relações interpessoais, melhora a autoestima e quebra barreiras da insegurança. E de acordo com a professora de Educação Física da Escola Estadual Professora Mirella Pesce Desidere, de Presidente Prudente, Maria Bueno, aproveitando os jogos, a unidade vem trabalhando a importância da coletividade desde o segundo bimestre, com todas as salas, pesquisando sobre esse evento esportivo que mais engloba pessoas em condições, aspectos, culturas entre outras diferenças dentre todas as nações no mundo.

Jornal O Imparcial Autora do "Memória Olímpica" instalado no Parque do Povo em visita à escola, ontem

Segundo ela, dentre vários objetivos, a escola queria que os alunos se interassem da importância de se receber, depois de 120 anos, as olimpíadas na América do Sul. E melhor, no Brasil! "Cada sala estudou, com suas turmas, determinada área, desde a história do evento, até o significado da tocha, dos arcos, dos mascotes, o lema, esportes menos conhecidos, os que o Brasil conquistou mais medalhas, etc", expõe a professora.

Agora, no retorno às aulas, todas as pesquisas feitas pelas turmas se tornaram uma exposição: "O Brasil nas Olimpíadas" no hall das salas. "Em um dos banners trazemos a participação do Brasil, desde a era moderna, em 1920, na Antuérpia, até o ano de 2012. Em outros dois todas as modalidades olímpicas e paralímpicas. Criamos um quadro com as modalidades, qual será preenchido a medida que o país for ganhando medalhas. Fizemos uma ficha técnica de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, fazendo referência aos mascotes Vinicius & Tom, valores olímpicos e paralímpicos.

 

Visita


Ontem, cerca de 500 estudantes do período da manhã receberam a visita da arquiteta urbanista Natália Bortolasso Possignolo, que esteve em várias salas batendo um papo com os alunos, onde explicou o significado do monumento, instalado no Parque do Povo, que ela criou para a passagem da tocha olímpica pela cidade, denominado "Memória Olímpica".

Segundo ela, após várias pesquisas sobre o evento, quis saber qual o sentido desejava passar ao desenvolver o projeto utilizando estética, função e técnica aprendidos na faculdade. A principio queria mostrar o caráter do evento que dá espaço a todos os competidores, com ou sem necessidade especiais.

"Então criei dois elementos verticais simbolizando atletas olímpicos e paralímpicos. Observando-os melhor percebi que poderia tirar proveito das imagens e as moldei como se um representasse o número 1 e o outro o 6, ou seja, 2016, ano da olimpíada e quando recebemos o símbolo da mesma na cidade. Para finalizar, unifiquei os dois elementos usando os arcos que representam os continentes, formando o espírito olímpico, a importância da união pelo esporte, da saúde e da sociabilização de todos os povos", destaca a arquiteta.

Natália se surpreendeu em uma das classes, do 3º ano do ensino médio, com dois dos alunos que identificaram de pronto o que ela quis passar com o monumento. Gabriel Dorneles e Silva, 17 anos, visualizou pessoas, nos dois elementos verticais. Enquanto Andressa Silva Message, da mesma idade enxergou nos mesmos os numerais.

"Espero que pela união de tanta gente, pela coletividade em busca de bons resultados, os jogos possam trazer melhor visibilidade para o nosso país, em um momento com tantas coisas ruins acontecendo, principalmente no setor político", salientou Andressa.

 
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