Ferri Strings inicia neste sábado temporada 2023 de concertos

Apresentação será às 20h, na sala de cinema do Centro Cultural Matarazzo, em PP; pianista do grupo, Valter Trevisan, tem ao seu lado o casal de violinistas, Marco e Kristen Ferri

VARIEDADES - DA REDAÇÃO

Data 28/03/2023
Horário 08:00
Foto: Cedida
Ferri Strings, grupo diferenciado que toca músicas eruditas, músicas clássicas
Ferri Strings, grupo diferenciado que toca músicas eruditas, músicas clássicas

O Ferri Strings, um grupo musical que desde 2022 vem trabalhando junto, mantendo um programa de concertos de músicas especiais para dois violinos com Kristen e Marco Ferri e um piano, com o maestro Valter Trevisan, neste sábado está voltando para início da temporada 2023. O local da apresentação, às 20h, será na Sala de Cinema Condessa Filomena Matarazzo, do Centro Cultural Matarazzo
“O Ferri Strings é um grupo diferenciado, que toca músicas eruditas, músicas clássicas, digamos assim. O Marco foi fazer mestrado em Violino nos Estados Unidos e lá conheceu a Kristen, se casaram e ela veio com ele para o Brasil. O Marco é da região, de Tupi Paulista, veio pra Prudente e começamos esse trabalho de boa música juntos”, expõe o maestro Valter Trevisan.
Ele conta que após Marco retornar, ele que estava como coordenador do curso de Música da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), o convidou para dar aula no curso. “E como esse nicho de música erudita na nossa região não é muito conhecido, difundido e com toda bagagem que eles trouxeram dos EUA, nós resolvemos formar esse trio em que apresentamos um trabalho com repertório variado muito bonito”, exalta o pianista. 
Os três integrantes do Ferri Strings possuem currículos riquíssimos. A começar por Valter, que é graduado em Música, Artes e Pedagogia e mestre em Educação. Ele iniciou seus estudos no Conservatório Dramático e Musical de Presidente Prudente, formando-se em 1980. No Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, de Tatuí (SP), estudou piano, música de câmara, violoncelo e orientações em regência. Valter participou de diversos cursos intensivos, de extensão e máster classes e vários festivais de música pelo Brasil.

“COMO ESSE NICHO DE MÚSICA ERUDITA NA NOSSA REGIÃO NÃO É MUITO CONHECIDO, DIFUNDIDO E COM TODA BAGAGEM QUE ELES TROUXERAM DOS EUA, NÓS RESOLVEMOS FORMAR ESSE TRIO EM QUE APRESENTAMOS UM TRABALHO COM REPERTÓRIO VARIADO MUITO BONITO”
Valter Trevisan

No curso superior, atuou como coordenador acadêmico e docente de Tecnologia em Música: Linguagens, Produção e Multimeios (2003 a 2006), Produção Fonográfica (de 2006 a 2011), do Curso de Licenciatura em Música na modalidade presencial (2011 a 2020) e na modalidade à distância (2020), e também docente das disciplinas de História da Música e Teoria da Música e Folclore Brasileiro nos cursos de Licenciatura em Educação Artística e Artes Visuais (1983 a 2011). 
Criador e regente do Grupo Amadeus (2003) e coordenador dos Domingos Musicais da Sociedade de Medicina de Presidente Prudente (Casa do Médico) de 2002 a 2019. É avaliador ad hoc do Inep /MEC (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Em 2019, foi assentado como Acadêmico Imortal e diretor adjunto da Academia de Música do Brasil e da Academia de Musicologia do Brasil, ambas do Rio de Janeiro.

Mestres

Ele foi aluno de renomados professores, como Maria Cecília de Jesus Almeida e Marcos Júlio Sergl, Alfredo Cerquinho (SP) e Achille Picchi (SP); Homero de Magalhães; João Del Fiol, Dario Sotello. Fez cursos com Osvaldo Lacerda (1976), Bohumil Med, Heitor Alimonda, Lidia Alimonda (1981), Ciro Gonçalves Dias Junior e Magda Tagliaferro (1982 - no CDM Carlos de Campos de Tatuí), Caroline Blondet – EUA (2000), da Suzuki Association of the Americas. Aulas de regência com Osvaldo Colarusso, Norton Morozowicz, Hanz Kast (Alemanha), Roberto Farias, Laszlo Marosi (Hungria) e Música de Câmara com Walter Bianchi e Hélcio Müller. 

Atuação

Ainda atuou como regente do Coral Santa Cecília (de 1978 a 1988), Coral Masculino Santo Ygnácio de Loyola (2010/2011), do Coral Masculino e Coral Misto São José (desde 2019), corais acadêmicos da Escola Municipal de Artes Professora Jupyra Cunha Marcondes (de 1980 a 2010) e regente auxiliar dos corais acadêmicos da Unoeste (de 1983 a 2009). 
Foi o organizador e regente da Orquestra de Câmara Prof. Eurico Bendrath (1984-1987) e professor titular efetivo aposentado da Jupyra, onde atuou como docente de piano, prática de orquestra, música de câmara, história da música, teoria musical e tecnologias aplicadas à editoração musical.  

Premiações

Criador e maestro da Orquestra Municipal de Presidente Prudente (de 2000 a 2008) e de diversos conjuntos de formação de câmara, o pianista co-repetidor e camerista, já se apresentou em Prudente e em várias cidades do Estado de São Paulo. Detentor da Medalha de Prata do Concurso Estimulo para Piano “Franz Schubert” da Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo (1978), e Medalha de Ouro no Festival de Piano de Presidente Prudente (1980). Por seus méritos na educação e difusão da música brasileira em todos os níveis, recebeu a Medalha “Villa Lobos”, da Academia de Música do Brasil - RJ (2020). 

Cedida

Graduado em Música, Artes e Pedagogia e mestre em Educação, Valter atuou como regente de diversos corais

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