A 22ª edição deste evento esportivo, a Copa do Mundo 2022, será realizada no Catar, país árabe, considerado o quarto país mais rico do mundo, segundo a revista Forbes. O Brasil ainda é o país com maior número de títulos de Copas do Mundo, mesmo tendo o seu último título em 2002. São cinco Copas, enquanto a Alemanha e Itália continuam com quatro títulos ganhos, cada uma. Vinte anos sem o Brasil vencer a Copa do Mundo, perguntamo-nos: será que agora vai?
Na Copa de 2022, o Brasil estreia dia 24 de novembro, contra a Sérvia. Com um fuso horário de seis horas a mais em relação ao horário de Brasília, o Catar sediará o mais importante evento esportivo do mundo. País este, menor que o Estado de Sergipe, que tem como religião predominante o islamismo, e que tem também outras religiões como o cristianismo, hinduísmo e budismo. O que se sabe é que neste país não é permitido o consumo de álcool nas ruas, sendo necessário o uso de lugares privados, restaurantes, bares ou residências, desde que a pessoa não seja muçulmana.
Após períodos conturbados, entre pandemia e escolha presidencial, nos vemos diante deste evento esportivo que um dia já foi motivo de muito orgulho para nós brasileiros. Acreditamos que a nova geração saiba, ou talvez só tenha ouvido falar, como o nosso país ficava no período da Copa. Bairros inteiros enfeitados de verde e amarelo, trabalhadores saindo mais cedo do serviço, escolas fechando suas portas no horário dos jogos. Tudo isso, em respeito aos ídolos da nossa Seleção Brasileira que nos cobria de orgulho e amor à nossa pátria. Quem não se lembra do nosso querido goleiro Taffarel? Ou até mesmo o fenômeno Ronaldinho, todos eram com certeza, símbolos de raça e bom futebol.
Por todo o exposto, são tantos os desafios vividos nesta década que, o que nos resta, é acreditar que dias melhores virão. Um país como o nosso, divergente de opiniões políticas e sociais, o futebol ainda pode ser o que nos unirá. Que a nossa tradição de país do futebol seja maior do que nossas diferenças, para que possamos comemorar e vibrar juntos a cada vitória da nossa seleção. E que sejamos finalmente verdes e amarelos, sem diferenças, de norte a sul do Brasil.
