Garçom é surpreendido no Jardim Planalto com 4,5kg de crack e cocaína

Acusado de tráfico de entorpecente alegou que guardava droga para um desconhecido, serviço pelo qual receberia R$1,5 mil por mês

PRUDENTE - MELLINA DOMINATO

Data 18/04/2024
Horário 11:45
Foto: Polícia Civil
Em vistoria na residência do suspeito, PMs encontraram produtos ilícios
Em vistoria na residência do suspeito, PMs encontraram produtos ilícios

Foi preso em flagrante, pelo crime de tráfico de entorpecente, na noite desta quarta-feira, no Jardim Planalto, em Presidente Prudente, um garçom, 42 anos, surpreendido pela Polícia Militar em posse de mais de três quilos de crack e 1,5 quilo de cocaína, além de três balanças de precisão e material para embalagem da droga. O Boletim de Ocorrência aponta que o indivíduo foi visto pelos agentes desembarcando de uma motocicleta, suspeita de envolvimento em recente caso de roubo. Ele entrou em uma casa e, ao perceber a presença da viatura policial, tentou fugir em meio a um matagal, onde foi detido. Em vistoria em sua residência, os PMs encontraram os produtos ilícios, os quais o indivíduo afirmou que guardava a pedido de um desconhecido, serviço pelo qual receberia R$1,5 mil por mês. 
“À luz das narrativas coesas dos policiais militares e também da confissão do implicado, que ao menos assumiu o crime em sua modalidade ‘guardar’, e dada a elevada quantidade de drogas localizadas no interior da residência do autuado, juntamente com balanças de precisão, a prisão em flagrante delito é a medida de rigor”, considerou o delegado que atendeu a ocorrência na Central de Flagrantes da Delegacia Seccional. “Não bastasse a lesão irreversível à saúde pública, a difusão das drogas é elemento encrudescedor da criminalidade, acarretando aumento, em especial, de crimes patrimoniais e crimes praticados com violência”, ainda frisa. “Como medida adequada e necessária, considerando a gravidade ínsita ao crime de tráfico de drogas e, sobretudo, para a garantia da ordem pública, que certamente restaria comprometida caso o investigado fosse colocado em liberdade, representa-se pela conversão de sua prisão em flagrante delito em prisão preventiva”, finaliza a autoridade policial.
 

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