Na tarde de hoje, duas pessoas foram presas em Mirante do Paranapanema após furtarem uma caixinha de papelão com doações em dinheiro. O que chama a atenção é que, apesar do baixo valor subtraído, os acusados são reincidentes na prática e já foram presos diversas vezes no município.
De acordo com o delegado João Paulo Tardin, a mulher de 20 anos está grávida e possui cinco flagrantes entre furto, tráfico de drogas e corrupção de menores. Segundo ele, a investigada corrompia os irmãos menores de idade para a prática criminosa.
“Atualmente, ela goza de medida cautelar, porque é sempre beneficiada com habeas corpus coletivo por ter filhos menores de idade e por estar grávida”, explica.
Já o comparsa dela, de 22 anos, possui quatro antecedentes, o que inclui tráfico de drogas e furtos. Segundo o delegado, ambos tinham um relacionamento amoroso e saíram da prisão recentemente, no entanto, voltaram a cometer os delitos.
No boletim de ocorrência, a Polícia Militar relata que o furto da caixinha com doações ocorreu em uma loja de celulares.
Conforme a corporação, a funcionária informou que duas pessoas haviam comparecido ao estabelecimento, oportunidade em que a acusada ofereceu para a venda um celular usado.
Após a proposta ter sido negada pela funcionária, a investigada e o companheiro foram embora. Depois de alguns minutos, os criminosos voltaram, desta vez, ela pediu para trocar moedas, o que também foi recusado pela vendedora.
Porém, a acusada solicitou que emprestasse uma caneta para fazer uma anotação, e quando a vendedora virou para pegar, a criminosa aproveitou para cometer o furto.
Passaram-se alguns minutos, até que a vendedora percebeu que o “cofrinho” de papelão com doações que estava sobre o balcão havia sido furtado. A ação foi gravada pelo sistema de monitoramento da loja, que confirmou o fato.
De acordo com a Polícia Militar, ambos foram reconhecidos por terem envolvimento em outros furtos na cidade. Com base nas características dos autores, os militares iniciaram diligências e os localizaram pela Avenida Zil Brasil, perto do cemitério.
A dupla foi abordada e com o homem havia R$ 12,71 – valor destinado à doação e que estava na caixa.
Durante o flagrante, a mulher confessou o furto, e ambos indicaram o local onde haviam dispensando o cofre de papelão. O objeto estava dentro de uma lata de lixo.
Depois de capturados, os acusados foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil, onde o delegado João Paulo Tardin decretou a prisão em flagrante delito, sem arbitrar fiança.
Por se tratar de infração cuja pena máxima é de quatro anos, e considerando o fato de que os indiciados possuem imensas fichas criminais, ou seja, reincidentes na prática de crimes patrimoniais, a Polícia Civil representou pela conversão da prisão em preventiva.
A dupla deve passar por audiência de custódia amanhã, o que determinará se o casal continuará ou não detido.
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