O vereador reeleito Enio Perrone (DEM) diz ao Plantão que recebeu ligação do prefeito eleito Ed Thomas (PSB), que passou parte da semana na Assembleia Legislativa, em suas atividades de deputado. Revela que a conversa visa uma grande coalizão.
Conforme o vereador que terá o terceiro mandato consecutivo e foi presidente da Câmara duas vezes, a cooperação entre eleitos e setores da sociedade civil organizada é pensada como a reconstrução de Prudente, para o progresso que a cidade deve ter.
Dono de um histórico profissional médico, político e pessoal de grande respeito, Enio sempre teve boas relações com Ed Thomas, que são de amizade. Tanto é que foi seu candidato a vice nas eleições municipais de 2008.
Ao manifestar satisfação pela reeleição, Enio comemora o fato de ter sido o mais votado do DEM. Foram 1.471 votos, recebidos como reconhecimento à sua atuação legislativa e com o compromisso de continuar lutando para Prudente crescer cada vez mais.
Solicitado a dizer qual foi a eleição mais difícil, o vereador que irá para o segundo mandato consecutivo, Mauro Neves (Podemos), afirma ter sido a atual. Motivos: menos votos, devido a abstenção, e mais candidatos, com um salto de 240 para 330.
O vereador conta ao Plantão que sua campanha teve custo praticamente zero; tranquila e discreta, sem contratar ninguém. Andou muito, foi bem recebido. Na condição de reeleito, reafirma sua disposição de trabalhar em prol da população de Prudente.
Ao ser perguntado sobre o peso do partido em uma eleição, já que trocou o PSDB pelo Podemos, apesar de dizer que o eleitor vota mais na pessoa, entende que os partidos não deixam de influenciar, considerando que amigos sugeriam a troca de legenda.
Conforme Mauro, seu ex-partido tem o peso negativo do governador [João Doria], que não tem o prestígio de grande parte da população, por não cumprir promessas de campanha e por provocar perdas salariais e retirar benefícios do funcionalismo público.
Eleito vereador com 1.149 votos, Wellington Bozo (MDB) conta ao Plantão que a sensação é muito boa. Uma fala que tem o comparativo de ter sido suplente e ocupado a cadeira de três colegas, sendo que da última vez perdeu a suplência na Justiça.
Para Wellington, foi bom ter atuado na presente legislatura, mas a situação de suplente impunha a pressão de a qualquer momento ser obrigado e interromper o trabalho. Então, afirma que nesse aspecto foi bem ruim; de total insegurança.
Ao voltar para a Câmara no começo de janeiro de 2021, para o mandato até 31 de dezembro de 2024, entende que a troca da suplência pela titularidade do cargo tornará tudo bem mais confortável, pela segurança e tranquilidade.
De acordo com Wellington, a campanha foi difícil e na apuração viveu a angústia na medida em que o tempo passava e dava a impressão que os votos não apareciam; que não seriam suficientes para que fosse eleito. “Mas deu, graças a Deus”, comemora.