Guerra, sempre derrota

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 22/10/2023
Horário 04:05

A situação de guerra que se desenvolve, atualmente, pode começar pela compreensão da história desses dois povos. Os interessados no aprofundamento do conhecimento desse problema podem identificar muitos fatos que revelam a relação conflituosa entre israelenses e palestinos. “Qual é a diferença entre israelenses e palestinos? Israelenses são cidadãos do Estado de Israel, criado em 1948. Palestinos são o povo etnicamente árabe, de maioria muçulmana, que habitava a região entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo.” Portanto, “O conflito entre Israel e Palestina perdura há mais de 70 anos.” A rejeição dos palestinos à “fundação do Estado judeu” se evidenciou de várias formas, ao longo do tempo. Daí se explica a luta dos palestinos para adquirir um status político autônomo, mediante a criação do Estado Palestino, causa apoiada por muitos países que já o reconhecem como tal, mesmo que não exista “de iure”. Na história da Independência, da soberania de muitos países, foi escrito o capítulo de lutas e guerras. A guerra, em qualquer situação, em qualquer contexto, é sempre iníqua; mas sua iniquidade adquire um grau de total condenabilidade, quando protagonistas do conflito utilizam a via do terrorismo para a consecução de seus intentos, como fizeram os membros do Hamas, mais uma vez. Obviamente, a população é a grande vítima dessa prolongada experiência de instabilidade, de insegurança, de agressão, de intervenção, agravada por fatores muito sensíveis como território, local de moradia, de trabalho, de culto, de lazer, ao lado de aspectos muito inerentes à sobrevivência da população, como alimentação, água, energia, locomoção, educação, etc. O problema é complexo e extremamente grave, por essa razão: “Israel afirma que suas ações são em defesa de sua própria população, e os palestinos acusam Israel de sustentar um regime de perseguição.”  Infelizmente, no momento, algumas guerras são localizadas no Mapa Mundi: Ucrânia, Síria, Iêmen, República Democrática do Congo, Afeganistão, Sudão do Sul, Mianmar, Etiópia, Haiti. São promovidas por países, governos autoritários, movimentos revolucionários, grupos extremistas, tendo como pano de fundo rivalidades étnicas, crenças religiosas, disputas territoriais, interesses econômicos, motivos políticos. A leitura habitual que se faz de casos de guerra compreende vitória e derrota, vencedores e vencidos. O papa Francisco vê a guerra como derrota: “A guerra é uma derrota: todas as guerras são uma derrota!” Na verdade, o é. Derrota da vida, da convivência, da harmonia, da paz, da estabilidade política, do mundo do trabalho, da produção de alimentos, do fornecimento de água, da geração de energia, da oferta de serviços essenciais, como educação e saúde. Em face dessa realidade, salta aos olhos de todos o veemente apelo do papa Francisco: “Por favor, parem com os ataques e com as armas, e compreendam que o terrorismo e a guerra não conduzem a nenhuma solução, mas apenas à morte e ao sofrimento de tantos inocentes.” 
(Fonte: Dom Genival Saraiva, bispo emérito de Palmares-PE).

MINI SERMÃO:
29º Domingo do Tempo Comum (Mt 22,15-21)

Tramaram uma armadilha para o Amor. Na moeda a imagem de César. Em nós a imagem de Deus. Somos a moeda de Deus. Em nós deve estar o altíssimo valor do amor. Amor real! Amor sem oscilação. Amor eterno. Quem ama nunca perde seu valor. A moeda de César tem um valor relativo, mas o ser humano tem um valor absoluto, porque é imagem e semelhança de Deus. Nossas escolhas vão dizer pra aonde iremos! O amor possui resposta para tudo. O amor desarma qualquer armadilha. (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).

AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;     
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz

MENSAGEM DO PAPA:
O cristão é chamado a comprometer-se concretamente nas realidades humanas e sociais, sem opor “Deus” a “César”; contrapor Deus a César seria uma atitude fundamentalista. O cristão é chamado a empenhar-se concretamente nas realidades terrenas, mas iluminando-as com a luz que deriva de Deus. A confiança prioritária a Deus e a esperança nele não requerem uma fuga da realidade, mas, ao contrário, um dar industriosamente a Deus aquilo que lhe pertence. É por isso que o crente olha para a realidade futura, a de Deus, a fim de levar a vida terrena em plenitude e enfrentar com coragem os seus desafios. (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/angelus/2017).

Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP
"Ouse ser o melhor. Ame!"
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Facebook www.facebook.com/rafaelmoreiracampos
Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000
 

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