Passava das 3h30 desta segunda-feira quando um indivíduo, de 36 anos, foi detido sob a acusação de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, ameaça, violência doméstica, resistência e violação de domicílio. Antes disso, o homem precisou ser neutralizado pela polícia com um tiro que atingiu a sua perna esquerda, após ele avançar para cima da viatura policial com uma arma em mãos. O episódio ocorreu na Rua Hekishi Koyanagui, no Parque Cedral, em Presidente Prudente.
Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada após receber informações sobre um homem portando uma arma de fogo em via pública. Ao chegar ao local, os policiais se depararam com três pessoas na rua, sendo duas mulheres e um homem. Este último, ao perceber a aproximação da viatura, pegou um objeto prateado, aparentando ser uma arma, e apontou na direção dos policiais.
Diante da incerteza sobre a natureza do objeto, os policiais decidiram recuar a viatura e aguardar reforços para uma abordagem mais segura. O homem continuou avançando em direção à viatura, ignorando as ordens para largar o objeto. Com a aproximação do sujeito, os policiais tiveram certeza que ele estava empunhando uma arma de fogo. Em resposta, um dos agentes de segurança pública efetuou um disparo que atingiu a perna esquerda do suspeito, na região da tíbia, fazendo com que cessasse imediatamente a ameaça.
O agressor foi posteriormente levado ao HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo sob escolta da Polícia Militar para tratamento e custódia, permanecendo internado.
Conforme as informações do boletim de ocorrência, os relatos da vítima, uma mulher de 38 anos, indicam que o suspeito, seu namorado, havia discutido com ela na noite anterior, retornando armado e ameaçando-a, bem como a seu ex-companheiro. O suspeito também teria apontado a arma contra a própria cabeça, tentando o disparo várias vezes sem sucesso. Segundo a vítima, o suspeito disse que iria cometer suicídio após matar a namorada e o ex-namorado dela.
A perícia no local constatou que a arma, um revólver calibre .32, estava desmuniciada.
O ex-namorado da mulher relatou ter sido ameaçado pelo indivíduo por telefone e também indicou que o agressor havia ido à residência armado, ameaçando ambos.
A Polícia Civil, ao analisar os elementos de prova, concluiu a prisão do suspeito pelos crimes de ameaça, violência doméstica, resistência e porte ilegal de arma de fogo.
Segundo a corporação, a decisão do policial de efetuar o disparo foi considerada pelos peritos e autoridades como um ato legítimo de defesa, uma vez que o agressor representava uma ameaça iminente aos policiais e às vítimas.
