IPT constata alta de 8,87% em produtos da cesta básica em PP

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 28/11/2015
Horário 08:05
 

Pesquisa realizada pela Empresa Júnior da Toledo Prudente Centro Universitário constatou novo aumento nos preços nos supermercados de Presidente Prudente. O levantamento feito em seis estabelecimentos constatou que houve alta de 8,87% na compra dos itens da cesta básica do IPT (Índice de Preços Toledo). Em outubro, o valor despendido para a aquisição da lista ficava em R$ 496,51. Já no último levantamento, concluído no dia 16 de novembro, a soma dos produtos custou R$ 540,07.

Conforme os pesquisadores, o grupo de alimentos que compõem a cesta básica apresentou uma inflação de 11,15%, com destaque para a cebola (kg), que teve aumento de 93%, e para a batata (kg), com elevação de 74,41%.

Jornal O Imparcial Grupo de alimentos teve elevação de 11,15%, com destaque para a cebola, com alta de 93%

Seguindo a tendência inflacionária, os artigos de limpeza também estão 2,78% mais caros. Neste grupo destacam-se o desinfetante (tipo pinho – 500ml), com majoração de 15,96%, e a água sanitária (1 litro), com preços 9% mais altos. Em contrapartida, o grupo de higiene pessoal teve uma redução nos preços de 4,50%, sendo o papel higiênico e o xampu os produtos que mais influenciaram a queda.

Devido às promoções, variedades e disponibilidade de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados. Como exemplo, os pesquisadores citam a carne alcatra (kg), com preços entre R$ 23,48 e R$ 36,95, e os ovos brancos (dúzia), que custavam de R$ 2,89 a R$ 4,74.

A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 43%, pois, comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, gastaria R$ 244,17. Já se considerasse os preços mais altos, o total gasto seria de R$ 170,26.

A pesquisa teve a participação dos universitários Gabriel Camargo de Souza, Pedro Poleto Corvetto e Rodrigo Ferrarezi Figueiredo de Lima, sob a orientação da professora Fernanda de Lima Bagli e do economista Walter Dallari.
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