Liderança estratégica

OPINIÃO - Walter Roque Gonçalves

Data 17/07/2021
Horário 04:30

A matéria de capa de Caroline Marino publicada na edição 74 da revista “Você RH” traz um assunto que sempre teve relevância e agora está ainda mais em evidência. Trata-se da liderança estratégica e a conexão do RH ao negócio. Fatos como a dificuldades de as empresas entenderem o que realmente os funcionários precisam, a dificuldade de separar o que é estratégico e operacional e, a falta de autonomia para cancelar projetos e realocar recursos quando necessário, são os principais pontos apontados.
A hierarquia da empresa é dividida nos níveis: operacional, tático/gerência e estratégico. Estes níveis permitem melhor direcionamento de recursos, foco nas atividades e sinergia da equipe. É a forma do empresário superar aquela sensação de “apagar incêndio” e terminar o dia parecendo que trabalhou muito e não fez nada. Mesmo para as empresas com poucos funcionários e onde o dono precise desempenhar as funções operacionais constantemente, os níveis hierárquicos ajudam o proprietário a se concentrar cada vez mais nos caminhos que a empresa deve seguir.

Os níveis hierárquicos ajudam o proprietário a se concentrar cada vez mais nos caminhos que a empresa deve seguir

É nesta transição que muitos proprietários de empresas passam, sendo obrigados a se promover do nível operacional para o gerencial e estratégico, que as relações podem se tornar mais distantes dos funcionários. Com o tempo e o crescimento da empresa, um departamento especializado no RH pode ser necessário e se não for bem planejado, pode agravar problemas afetando diretamente a competitividade e produtividade da empresa, motivação dos funcionários e a rotatividade no processo de contratação e recontratação de colaboradores.
Para direcionar a empresa para as soluções, os especialistas sugerem contratação do perfil T, trata-se de profissionais qualificados como especialistas, mas que desenvolvem a visão global do negócio. Outro ponto é exercitar com a equipe a visão de futuro, pensar no próximo mês, trimestre, semestre e ano pela frente. E manter a liderança como um balizador estratégico que permita manter a direção na execução das tarefas rotineiras e reagir rapidamente às mudanças de ambiente. Desta forma, a liderança estratégica passa a ter mais resultados.


 

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