Manifestação lembra policiais mortos no trabalho

PRUDENTE - Bruno Saia

Data 15/07/2016
Horário 09:17
 

Um "sirenaço" foi realizado na manhã de ontem, por volta das 11h, pelos policiais civis de Presidente Prudente, com a intenção de chamar a atenção da sociedade a respeito de homicídios cometidos contra policiais civis durante o cumprimento de suas atividades. "É uma ação com o objetivo de não permitir que seja banalizada a morte de policiais, como se isso fosse algo inerente à profissão", relata Fábio Morrone, presidente do Sipol (Sindicato dos Policiais Civis da Região de Presidente Prudente e Região).

As sirenes permaneceram ligadas por dois minutos nas proximidades do prédio da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes), em Prudente.

Jornal O Imparcial Policiais civis acionaram as sirenes das viaturas em PP

Segundo Fábio, o assassinato de policiais não pode ser algo corriqueiro. "Se a polícia está sofrendo com isso, o que não está sofrendo a sociedade?", questiona o sindicalista. "O sindicato se orgulha muito dos policiais civis da região, que se uniram para fazer uma bonita homenagem aos policiais que morreram em serviço", ressalta.

No dia 27 de junho, um outro "sirenaço" ocorreu nas unidades policiais em Prudente. Os policiais manifestaram repúdio e condolências ao delegado Guerino Solfa Neto e ao investigador Vagner Canteiro Oliveira, ambos mortos semana anterior ao manifesto.

 

Força-tarefa

Uma sugestão do Sipol de Prudente para combater os crimes contra policiais é a criação de grupos especiais de investigação, nas Delegacias Seccionais, que agiriam como uma força-tarefa, que seriam acionadas quando um homicídio desta natureza for cometido. "A proposta é que um delegado, um grupo de investigadores e um escrivão sejam acionados imediatamente caso um crime como este seja cometido, com a intenção de demonstrar à sociedade nossa capacidade investigativa e repressiva", explica o presidente do sindicato.

 
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