Muneyuki: um dos fundadores da Indústria Funada

Um dos nove filhos do pioneiro Mampei Funada, ele faleceu domingo aos 91 anos de idade; Muneyuki foi sepultado no fim da tarde desta segunda, no Cemitério Municipal São João Batista

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 17/07/2023
Horário 19:23
Foto: Cedida
Jorge Muneyuki Funada, um dos 9 filhos de Mampei Funada
Jorge Muneyuki Funada, um dos 9 filhos de Mampei Funada

Jorge Muneyuki Funada, um dos nove filhos do pioneiro Mampei Funada, faleceu neste domingo aos 91 anos de idade. Era o quinto de cinco irmãos e quatro irmãs, filhos dos imigrantes japoneses Mampei Funada e d. Kimi. Nasceu na zona rural de Santa Cruz do Rio Pardo em 15 de maio de 1932.

A família veio para Indiana, depois para Presidente Prudente, onde abriu uma sorveteria, o primeiro negócio da família. Depois, Muneyuki participou da abertura da fábrica de refrigerantes. Em seguida foi cursar Direito em São José dos Campos, onde foi presidente da Associação Nipônica. Construiu a sede da associação. Foi vereador em São José dos Campos. Trabalhou em um escritório de advocacia naquela cidade, na Kanebo, uma tecelagem japonesa, e de lá foi para a siderúrgica Usiminas, onde atuou como assessor da diretoria.

Em 1964, a família comprou a revenda dos veículos Willys, em Presidente Venceslau, e Muneyuki foi convocado para mudar para a cidade e dirigir a empresa, que depois virou a concessionária Ford. Em Presidente Venceslau, se integrou rapidamente à comunidade, abriu a primeira academia de judô da cidade, dedicou-se à divulgação da filosofia Seicho No Ie, presidiu a associação japonesa,  e elegeu-se vereador novamente, agora venceslauense, em 1968. Em Presidente Venceslau, ele também abriu uma indústria de estruturas metálicas e equipamentos agrícolas. Foi presidente da Associação Comercial de Presidente Venceslau por quatro gestões.

Muneyuki viveu em Presidente Venceslau até 2015. Mudou-se para Presidente Prudente após o falecimento da esposa, d. Tamiko, mãe de seus três filhos, Ceci, Ciro e Cely.
Aposentado, em Presidente Prudente dedicava-se à Seicho No Ie, ao pomar e à horta que tinha em sua casa.

Seu corpo foi velado na Casa de Velórios Interplan, e sepultado no final da tarde desta segunda-feira, no jazigo da família, no Cemitério Municipal São João Batista, em Presidente Prudente.

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