Município é destaque em livro lançado nesta tarde

Avelino Benvenho lança segunda edição da obra em solenidade realizada no Clube Anos Dourados, às 16h, em Santo Anastácio

VARIEDADES - Oslaine Silva

Data 10/01/2016
Horário 07:15
 

Hoje, o escritor Avelino Benvenho, que mora em Santo Anastácio, lança a segunda edição do livro "Ribeirão do Índios - Crônica de sua gente - Dos pioneiros ao nossos dias". A solenidade de lançamento será no Clube Anos Dourados, às 16h. Toda renda obtida com a venda dos exemplares será em prol da Santa Casa de Santo Anastácio.

De acordo com o autor, a primeira edição da obra foi publicada há dez anos. Nesta ele atualiza os fatos narrados. "Nasci e vivi nessa cidade por muito tempo, por isso resolvi escrever sobre ela. Ali existem muitas histórias em que muitos, por meio da leitura, viverão momentos de nostalgia e, os mais jovens conhecerão um pouco de onde moram", expõe senhor Avelino.

Ele começa sua obra dedicando às netas Beatriz e Manoela, na mesma página em que expõe uma frase de madre Tereza de Calcutá: "Ninguém deve sair de nossa presença sem sentir-se melhor e mais feliz".

Jornal O Imparcial Este é quinto livro do escritor de Ribeirão dos Índios Avelino Benvenho

No prefácio do livro, a professora e também escritora Marilene Lavorente expõe que Avelino Benvenho não se preocupa neste livro com a elaboração de belas frases literárias, mas sim em oferecer uma leitura agradável sobre a cidade, desde os primeiros desbravadores que chegaram no lugar e atravessavam a pé matagal adentro, enfrentaram os índios caingangues, até abrirem clareira e começarem a povoar, cultivar o café. Depois vêm os grileiros querendo tomar a terra, e a "lei do sertão" que era o que prevalecia naquela época, como ele mesmo menciona.

Avelino diz que relata cenas trágicas, outras engraçadas como a de um espertalhão que pintava os cavalos vivos, a luta pela sobrevivência dos circos mambembe, entre outros temas incríveis, desde nascimentos, casamentos até as suas próprias experiências como ver a inauguração do campo de futebol, os bailinhos e festas, a tradição das visitas da Folia de Reis, e por ai vai. Vale a pena ler!

"Poucos são os fatos documentados de Ribeirão dos Índios, em seus primeiros anos, desde 1920. Neste livro, com linguagem popular narro alguns acontecimentos distantes que antecederam a colonização local, como aldeamentos indígenas com a participação dos jesuítas no século 16, os movimentos abolicionistas, os imigrantes europeus, a ferrovia, o sertão desconhecido, até fatos mais recentes. É um presente à nossa história", acentua.

 

Obras

Natural de Ribeirão dos Índios, Avelino cursou o primário no Grupo Escolar Rural, secundário por correspondência em Administração de Empresas pela Universidade Camilo Castelo Branco. Ele foi lavrador, comerciante, radialista, servidor público e vereador por três mandatos, em Santo Anastácio. Mudou-se para São Paulo em 1970 onde foi diretor de Mercados da Secretaria Municipal de Abastecimento. Em 1986 assumiu a prefeitura de São Miguel Paulista; em 91 foi nomeado diretor da Central Leste Abastecimento; em 94 assumiu como subprefeito de Ermelino Matarazzo; de 94 a 96 dirigiu a Marca do Central Parque D. Pedro; até 99 foi secretário técnico na Câmara Municipal de São Paulo; presidiu o Rotary Clube de São Paulo.

Ele assina outras obras: em 2005, lançou a primeira edição de "Ribeirão dos Índios – História de sua gente"; em 2011, "A Menina Albanesa", retratando a vida de Madre Tereza de Calcutá; e em 2013, "Irmã Tereza, na Vinha do Senhor" e "60 Anos de Presença Missionária em Santo Anastácio" (2014).
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