Em comemoração à data, no dia 14 de junho (sábado), às 9h, será realizada uma caminhada, sob o título “6ª Caminhada contra o trabalho infantil: Não leve na brincadeira. Trabalho infantil é ilegal”, com início na Praça da Bandeira e encerramento na Praça Nove de Julho, no Centro de Presidente Prudente. A realização do evento é de iniciativa do FPETI-PPR (Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil de Presidente Prudente e Região).
Também estão diretamente envolvidos na organização o Jeia (Juizado Especial da Infância e Adolescência da Justiça do Trabalho - Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região), o MPT (Ministério Público do Trabalho), a Gerência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), subseção local, a Prefeitura, por intermédio das Secretarias de Assistência Social, Saúde e Educação, o Conselho Intersindical de Presidente Prudente, o 18º Batalhão da Polícia Militar do Interior, o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), os Conselhos Tutelares, o Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) , o Sest/Senat (Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), a CAC (Casa do Aprendiz Cidadão), dentre outros.
“Ações como a caminhada contra o trabalho infantil são importantes para levar informação à população, a fim de desmistificar essa chaga social e criar uma consciência coletiva de que toda criança que trabalha perde a infância e futuro, pois o trabalho precoce priva a criança de ser criança, provoca evasão escolar e forma adultos menos preparados para o mercado de trabalho”, afirma o juiz do Trabalho de Presidente Prudente, Mouzart Luis Silva Brenes.
Daí porque, conforme o magistrado, a necessidade de assegurar à criança, independentemente de sua classe social, uma infância lúdica, com o direito de brincar, estudar e de desenvolver suas capacidades e habilidades para o pleno exercício da cidadania na vida adulta. “A caminhada também busca sensibilizar a comunidade local de que o trabalho infantil configura grave violação de direitos humanos, que ‘rouba’ a infância de milhares de crianças e retroalimenta o ciclo perverso de pobreza e de miséria, que se perpetua e se transmite de geração em geração”.
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