Em muitas empresas, a primeira parcela do 13º salário está prevista para cair na conta dos funcionários até dia 30 de novembro. O professor de Economia da Fatec (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo), Alexandre Godinho Bertoncello, dá dicas, orientações de como as pessoas podem organizar as suas finanças pessoais com esse dinheiro extra.
Segundo o profissional, em primeiro lugar o melhor uso para o benefício é conseguir, de uma maneira muito objetiva, colocar todas as suas contas em dia. Em segundo lugar, entender que esse “é fruto do seu trabalho”, então deve trazer algum prazer ou realização através dele, sem comprometer o próximo ano. “O 13º está muito ligado ao Natal e isso, de alguma forma, faz com que as pessoas esqueçam um pouco os números e vá mais pelo sentimento. A melhor utilização dele é o uso racional e não emocional”, orienta.
O especialista destaca que se a pessoa for usar o 13º para quitar dívidas, a relação tem que ser do impacto que vai ter no seu orçamento. Por exemplo, se alguém está fazendo rotativo no cartão, que é o maior juro existente, ele é prioridade. Zere o seu cartão e não deva a mais nada. “Ou você vai ter que observar sempre qual é aquilo onde você mais paga juros. Quando você eliminar isso, não só o seu 13º vai ser bem utilizado, como vai aliviar as suas contas no próximo mês”, acentua.
Outro ponto que Alexandre diz ser muito importante observar é que janeiro e fevereiro são meses que tem despesas extras como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e uma série de outras despesas como para aqueles que têm filhos, material escolar. “Então nesse sentido se a sua conta, o seu orçamento no dia a dia é apertado e não cabe essas contas, o seu décimo terceiro vai ter que ser usado para isso.
