Penúltimo mutirão deste semestre reforça combate

PRUDENTE - Jean Ramalho

Data 24/04/2016
Horário 09:06
Lá se vão quase 30 dias desde a última chuva em Presidente Prudente, que ocorreu em 26 de março, conforme informações do Climatempo, e a luta contra o mosquito Aedes aegypti persiste na cidade. Durante a manhã de ontem, 230 funcionários de todos os setores da administração pública participaram do penúltimo mutirão previsto para o semestre. Ainda assim, conforme a educadora de saúde da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), Elaine Bertacco, os agentes seguem encontrando criadouros do mosquito nos imóveis visitados.

"O cidadão não precisa esperar pelo mutirão para retirar os recipientes que facilitam a proliferação do mosquito de casa. Isso pode e deve ser feito diariamente, não podemos descuidar, pois não podemos perder a guerra pra um minúsculo mosquito", afirma a educadora.

Enquanto isso, na manhã de ontem, a VEM realizou mais um mutirão, que desta vez percorreu os bairros da área 7 da cidade. Partindo da Escola Municipal Odette Duarte da Costa, no Jardim Morada do Sol, a força tarefa contemplou os jardins Francisco Belo Galindo, Cremonezi, Tapajós, Bela Vista, João Domingos Netto e Brasil Novo. Além dos parques Castelo Branco, Primavera e Watal Ishibashi, que receberam a intensificação do BCC (bloqueio do controle de criadouros).

Exclusivamente na atividade de ontem, Elaine Bertacco diz que não houve o recolhimento de recipientes, mas apenas a orientação para que os moradores separem os mesmos e coloquem em frente suas casas, que amanhã três caminhões da VEM passarão para recolher o material. "Não temos caminhões trabalhando, então estamos vistoriando os imóveis e orientando. A obrigação de retirar os recipientes é dos moradores, nossa função é apenas recolher e dar a destinação correta", cita Elaine Bertacco.

De acordo com a VEM, o mutirão de ontem possivelmente deve ter sido o penúltimo do semestre, haja vista que a previsão do órgão é que este trabalho de intensificação seja encerrado em 30 deste mês. Isso porque, já se aproxima o inverno e, com ele, o frio e o período de maior estiagem, época propícia para a redução dos criadouros e do número de casos, que já atingiu o montante de 5.773 apenas neste ano.

Entretanto, mesmo com o encerramento dos mutirões, o cuidado dentro de casa não pode ser paralisado, conforme reforça Elaine. "Estamos há quase um mês sem chuvas mas ainda encontramos criadouros nos imóveis. Seja nos tanques de lavar roupas, em garrafas ou bebedouros. Então a população deve ficar atenta, mesmo durante o frio e sem chuva", ressalta.

 
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