O outono já chegou e o inverno se aproxima. Com estas estações, aumentam os casos de doenças respiratórias causadas por vírus, como a gripe influenza. Febre, tosse, dores no corpo e garganta inflamada são alguns dos sintomas mais conhecidos e que podem ser confundidos com os gerados pela Covid-19. Porém, quando o paciente já está imunizado pela vacina da gripe influenza, o diagnóstico se torna mais assertivo.
A orientação é do pneumologista da Unimed Prudente, Paulo Roberto Mazaro. Segundo ele, é importante para o médico que o paciente o ajude a diferenciar os sintomas entre as duas doenças, pois “o tratamento ocorrerá de forma mais adequada e eficaz”. “Por isso, tomar a vacina da gripe influenza é fundamental, principalmente neste momento em que vivemos”, destaca.
O pneumologista lembra ainda que as vacinas da influenza e da Covid-19 não podem ser tomadas juntas. É preciso que ocorra um intervalo de, pelo menos, 15 dias entre as duas imunizações: “Este tipo de cuidado evita efeitos colaterais”. “Vale reforçar que pessoas que apresentam problemas cardíacos, as idosas, que possuem patologias respiratórias ou são diabéticas, não podem, em hipótese alguma, deixar de se vacinar”, completa.
Vale destacar que, conforme o Ministério da Saúde, existem três tipos de vírus influenza que circulam no Brasil: A, B e C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, já os vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias H1N1 e H2N2.
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