A Polícia Civil de Pirapozinho deflagrou nesta quinta-feira, na capital paulista, a Operação Clonare, que visa desmantelar e investigar uma associação criminosa que pratica, na região de Presidente Prudente, os chamados golpes do “falso pix”, bem como a clonagem de celulares através de aplicativo de mensagens. O delegado responsável pela ação, Rafael Guerreiro Galvão, explica que os trabalhos contaram com apoio do Departamento de Capturas da capital, onde foram cumpridos, na zona leste, no Bairro Guaianazes, dois mandados de busca e apreensão, por oito policiais civis, além de escrivães e delegados.
“Conseguimos, nesta data, apreender cinco celulares que vão possibilitar o prosseguimento investigativo, além do principal, que é o ressarcimento às vítimas, já feito em boleto judicial pago pelos conduzidos à delegacia de Polícia, interrogados e indiciados”, destaca a autoridade policial. “É a Polícia Civil, sem fronteiras, sem limites de municípios, para responsabilizar as pessoas e deflagrar operações que quebrem organizações e associações criminosas, e ressarcir os prejuízos sofridos pela população”, complementa.
Foto: Deinter-8
Delegado responsável pela ação explica que vítimas já foram ressarcidas
De acordo com o Deinter-8 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), as investigações sobre os crimes iniciaram em 2022. “Uma vez que o estelionato, em tal modalidade, admite a composição civil dos danos e, consequente eventual renúncia a representação, boletos judiciais foram emitidos para o ressarcimento da vítima de Pirapozinho, já tendo havido a imediata restituição parcial dos valores do golpe”, destaca o órgão, que pontua que, finalizados os atos de Polícia Judiciária, o inquérito relatado será enviado ao MPE (Ministério Público Estadual) e ao Poder Judiciário.
