Polícia Civil identifica grupo criminoso que aplicou golpe contra Prefeitura de Ribeirão dos Índios

Organização será investigada por possível envolvimento em outras 50 ocorrências semelhantes registradas no Estado, que empregavam boletos fraudulentos

REGIÃO - MELLINA DOMINATO

Data 18/06/2025
Horário 12:17
Foto: Deinter-8
Operação “Non Stop foi deflagrada pela CPJ de Presidente Venceslau e Delegacia de Ribeirão dos Índios
Operação “Non Stop foi deflagrada pela CPJ de Presidente Venceslau e Delegacia de Ribeirão dos Índios

Três mandados de prisões temporárias e sete de buscas domiciliares foram cumpridos nesta quarta-feira, na capital paulista, contra suspeitos de aplicar um golpe contra a Prefeitura de Ribeirão dos Índios. As ordens judiciais foram cumpridas pela Polícia Civil, através de agentes da CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Presidente Venceslau e da Delegacia de Ribeirão dos Índios, durante a Operação “Non Stop”. 

Até o momento, cinco pessoas são suspeitas da fraude, que resultou em R$ 10.288,94 em prejuízo aos cofres públicos de Ribeirão dos Índios que induziu o Executivo a quitar um boleto falso de serviços de pagamento automático junto às praças de pedágio. Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que o grupo criminoso pode ser responsável por mais de 50 ocorrências semelhantes registradas em todo o Estado.

Os suspeitos, investigados pela prática dos crimes de associação criminosa, estelionato qualificado e lavagem de capitais, foram identificados em apuração iniciada em 2023, quando a administração municipal efetuou o pagamento de um boleto fraudulento para a quitação das despesas da frota municipal.

“O montante acabou sendo quitado pela municipalidade, mas as despesas permaneceram junto à empresa de serviços de pagamento automático junto às praças de pedágio, acarretando embaraços nos deslocamentos dos veículos públicos”, detalha a Polícia Civil, que além de solicitar os mandados, também pediu à Justiça o sequestro de valores nas contas dos envolvidos, “viabilizando uma possível reparação do dano patrimonial causado aos cofres públicos”.

“Espera-se, com a primeira etapa ostensiva da investigação, a confirmação dos elementos levantados inicialmente, a identificação de outros indivíduos eventualmente envolvidos e o sequestro e bloqueio de bens para a restituição dos valores”, pontua o órgão, que providenciará o compartilhamento de informações para que outros envolvidos sejam responsabilizados criminalmente nos demais procedimentos processuais. 
 

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