A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) continua investigando a morte de um homem de 34 anos, ocorrida no começo do mês no Residencial Tapajós, em Presidente Prudente. Na época, a vítima foi encontrada com ferimentos no rosto, perto do carro, que estava com os vidros quebrados. Na manhã de hoje, a Polícia Civil ouviu o acusado pelo crime, um homem de 27 anos que alegou a agressão em legítima defesa.
De acordo com a Polícia Civil, o indivíduo relatou que, há algum tempo, vinha sofrendo ameaças por parte da vítima. Conforme o delegado de polícia, Claudinei Alves, o indiciado afirmou que a vítima acreditava que ele teria um relacionamento com sua ex-mulher, fato que motivava as ameaças e perseguições.
O acusado ainda relata que na noite do dia 2 de abril, estava na casa desta mulher, que ele afirma ser sua amiga, o que foi confirmado por ela, e que em determinado momento o homem teria passado de carro na frente do imóvel.
Segundo ele, ambos saíram para conversar, porém, a discussão resultou em agressões físicas.
Conforme o delegado, a vítima levou um soco no rosto e caiu no chão. Não se sabe se bateu com a cabeça na guia da calçada, mas acabou perdendo os sentidos. Com a chegada do resgate, o homem chegou a ser levado para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) do Jardim Guanabara, mas morreu após entrar em parada cardiorrespiratória.
PEDRAS NO CHÃO
E CARRO QUEBRADO
Na cena do crime havia diversos pedaços de tijolos ao redor do veículo da vítima, um GM/Astra. Levantou-se a hipótese de que a vítima poderia ter sido agredida a pedradas, porém, o autor afirmou que apenas quebrou os vidros do carro num momento de nervosismo, com receio de que pudesse ser perseguido e ameaçado novamente.
O delegado explica que o inquérito está em fase final, e aguarda os laudos do IML (Instituto Médico Legal) para corroborar a análise com base no depoimento do autor. As oitivas também continuam e o acusado aguardará a investigação em liberdade.