Ponte sobre Rio Santo Anastácio gera insegurança

REGIÃO - Estevão Salomão

Data 07/01/2016
Horário 04:51
 

Com previsão para término dos trabalhos no dia 10 de fevereiro, a obra na ponte de concreto que passa sobre o Rio Santo Anastácio, no km 7 da Estrada Municipal Pará Coronel Goulart, em direção ao distrito Coronel Goulart, em Álvares Machado, e que também serve de acesso para as cidades de Pirapozinho a Presidente Prudente, gera preocupação a motoristas, ciclistas e motociclistas que passam pela via. Tendo em vista o impedimento de uma das duas direções existentes na localidade, de acordo com os reclamantes, "a má sinalização do trecho, bem como a falta de obstáculos e controle de tráfego" é o principal motivo para a insegurança no local.

Questionada, a Cart (Concessionária Auto Raposo Tavares), que é responsável pelos serviços realizados, informa, por meio de nota da Assessoria de Imprensa, que as melhorias realizadas nesta extensão consistem na contenção de encosta e recuperação estrutural da ponte, onde, para tanto, a pista sul Álvares Machado sentido Coronel Goulart precisou ser interditada – não informando a data de início. Entretanto, esclarece que este ponto está "devidamente sinalizado com indicações de estreitamento de pista, redução de velocidade e fluxo de trânsito".

A reportagem esteve no local e, por sua vez, constatou o ambiente do pontilhão, que é composto pela proximidade de uma curva acentuada e duas pistas de direção contrária com permissão de velocidade para até 60 km/h (quilômetros por hora), além da presença de cones e placas de sinalização a pelo menos 100 metros da descrita reparação.

 

"Insegurança"

Condições que para o gerente Cezar Augusto Silva, 29 anos, que quatro vezes por semana pratica ciclismo na localização, provoca a insegurança de locomoção, uma vez que, segundo ele, "existem poucos itens de sinalização", da mesma forma que "a necessidade de ceder passagem num curto espaço de manobra".

Opinião semelhante a do auxiliar de pedreiro e motociclista, Gustavo Henrique, 19 anos. Segundo ele, há praticamente dois meses a situação é a mesma e menciona a iminência de acidentes. "Por ser uma curva, quem desce pode não perceber e colidir frontalmente", diz.

Para o assessor Valdomiro Vioto, 51 anos, as carências comentadas tornam-se ainda mais evidentes em períodos chuvosos e durante a noite. Momento que, conforme ele, exigem atenção redobrada de todos os envolvidos com o sistema viário. "A sinalização é pouca, então, temos que fazer nossa parte", orienta.

Por meio de nota, a Prefeitura de Álvares Machado pontua que "a empresa responsável pela manutenção da ponte, quanto à obra, limpeza e sinalização, é da Cart. "Portanto, a administração municipal não possui nenhuma responsabilidade sobre a mesma".
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