Prefeitura de Prudente pede apoio ao governo estadual para reformar Parque Aquático, fechado desde 2020

Ed Thomas protocolou ofício solicitando liberação de R$ 3 milhões a serem aplicados no local; segundo administração, cifra necessária é inviável aos cofres municipais

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 11/08/2023
Horário 17:50
Foto: Arquivo
Investigação conduzida pela Câmara Municipal em 2021 constatou que local estava em situação de abandono
Investigação conduzida pela Câmara Municipal em 2021 constatou que local estava em situação de abandono

Durante agenda oficial na capital paulista, nesta quinta-feira, o prefeito de Presidente Prudente, Ed Thomas (sem partido), se reuniu com o assessor da Secretaria de Governo e Relações Institucionais, Carlos Takahashi, que representou o titular da pasta, Gilberto Kassab, a fim de protocolar ofício pedindo a liberação de R$ 3 milhões a serem aplicados na reforma do Parque Aquático da Cidade da Criança, fechado desde 2020.

Um dos principais pontos turísticos da cidade, o complexo aquático demanda investimentos importantes para que possa ser revitalizado e reinaugurado, aponta a Prefeitura.

"Por se tratar de uma cifra inviável para os cofres municipais, o chefe do Executivo prudentino solicitou apoio ao governo estadual para concluir a empreitada", expõe a administração municipal.

Investigação e pedido de interdição

Em 2021, a Câmara Municipal instaurou uma CEI (Comissão Especial de Investigação) para investigar as condições estruturais do local, bem como o contrato entre a Prefeitura e o Ciop (Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista), responsável por administrar o complexo. Ao final dos trabalhos, o grupo recomendou ao prefeito Ed Thomas o imediato rompimento do contrato entre a administração e o consórcio, além da interdição do Parque Aquático.

Na ocasião, a Setur (Secretaria Municipal de Turismo) informou à casa de leis que o local continuaria fechado. “Atualmente, é totalmente impraticável pensar em reabrir, em razão do estado de conservação que foi encontrado”, apontava ofício assinado pelo chefe da pasta, Adolfo Padilha. “Acatando decisão da CEI sobre a questão sanitária e de segurança dos usuários, não iremos abrir o Parque Aquático enquanto não estiver totalmente habilitado”, reafirmou.

O poder Legislativo orientou tal medida, por meio de relatório parcial da CEI, após recomendações expedidas pela própria Visa (Vigilância Sanitária Municipal) quanto às reformas e manutenções corretivas urgentes e/ou substituições necessárias tanto nos brinquedos como na parte estrutural de todo o complexo, bem como a limpeza de área e a manutenção dos equipamentos de uso comum.

O relatório sobre a denúncia também mostrava que, em resposta ao ofício da Comissão Especial de Investigação, a Visa fez visita in loco e relatório fotográfico e verificou a necessidade de que fossem feitas adequações. “Necessidade de reformas e pinturas em vários locais, constatação de muita sujeira, falta de manutenção e abandono de vários locais e falta de manutenção e abandono de algumas áreas dentro e fora do Parque Aquático”, detalhou o documento.

“A praça de alimentação estava fechada e muita sujeira deixada por antigos proprietários que ocupavam os espaços, muitas lixeiras quebradas, quiosques danificados e sem conservação, necessidade de capina em matos e de limpeza e manutenção no aviário e na trilha usada pelos visitantes. Constatamos varias manchas escuras nas piscinas e no rio lento”, acrescentou a Visa à CEI.

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