Durante agenda oficial na capital paulista, nesta quinta-feira, o prefeito de Presidente Prudente, Ed Thomas (sem partido), se reuniu com o assessor da Secretaria de Governo e Relações Institucionais, Carlos Takahashi, que representou o titular da pasta, Gilberto Kassab, a fim de protocolar ofício pedindo a liberação de R$ 3 milhões a serem aplicados na reforma do Parque Aquático da Cidade da Criança, fechado desde 2020.
Um dos principais pontos turísticos da cidade, o complexo aquático demanda investimentos importantes para que possa ser revitalizado e reinaugurado, aponta a Prefeitura.
"Por se tratar de uma cifra inviável para os cofres municipais, o chefe do Executivo prudentino solicitou apoio ao governo estadual para concluir a empreitada", expõe a administração municipal.
Em 2021, a Câmara Municipal instaurou uma CEI (Comissão Especial de Investigação) para investigar as condições estruturais do local, bem como o contrato entre a Prefeitura e o Ciop (Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista), responsável por administrar o complexo. Ao final dos trabalhos, o grupo recomendou ao prefeito Ed Thomas o imediato rompimento do contrato entre a administração e o consórcio, além da interdição do Parque Aquático.
Na ocasião, a Setur (Secretaria Municipal de Turismo) informou à casa de leis que o local continuaria fechado. “Atualmente, é totalmente impraticável pensar em reabrir, em razão do estado de conservação que foi encontrado”, apontava ofício assinado pelo chefe da pasta, Adolfo Padilha. “Acatando decisão da CEI sobre a questão sanitária e de segurança dos usuários, não iremos abrir o Parque Aquático enquanto não estiver totalmente habilitado”, reafirmou.
O poder Legislativo orientou tal medida, por meio de relatório parcial da CEI, após recomendações expedidas pela própria Visa (Vigilância Sanitária Municipal) quanto às reformas e manutenções corretivas urgentes e/ou substituições necessárias tanto nos brinquedos como na parte estrutural de todo o complexo, bem como a limpeza de área e a manutenção dos equipamentos de uso comum.
O relatório sobre a denúncia também mostrava que, em resposta ao ofício da Comissão Especial de Investigação, a Visa fez visita in loco e relatório fotográfico e verificou a necessidade de que fossem feitas adequações. “Necessidade de reformas e pinturas em vários locais, constatação de muita sujeira, falta de manutenção e abandono de vários locais e falta de manutenção e abandono de algumas áreas dentro e fora do Parque Aquático”, detalhou o documento.
“A praça de alimentação estava fechada e muita sujeira deixada por antigos proprietários que ocupavam os espaços, muitas lixeiras quebradas, quiosques danificados e sem conservação, necessidade de capina em matos e de limpeza e manutenção no aviário e na trilha usada pelos visitantes. Constatamos varias manchas escuras nas piscinas e no rio lento”, acrescentou a Visa à CEI.