Em decisão com votação unânime pelo arquivamento de processo contra o vereador Izaque Silva (PL), o vereador Edgar Caldeira (União), que atuou como relator da CP (Comissão Processante), disse que a conciliação na Câmara é presente de final de ano.
MAIS PROFUNDO
Na leitura do Plantão, a fala do vereador, em justificativa de voto, tem um caráter mais profundo: o de que a harmonia enseja condição de paz na sequência dos trabalhos legislativos; ainda que pudesse haver torcida externa para a “casa pegar fogo”.
PALAVRAS DOCES
Em pronunciamento na tribuna e com fala reiterada na justificativa de voto, o vereador Demerson da Saúde (Rep) acariciou com palavras o autor da denúncia, o procurador da Câmara, Dr. Fernando Monteiro, ao citar a sua competência e dignidade no trabalho.
HUMILDE E FELIZ
Para o vereador Aristeu Penalva (MDB), Izaque foi humilde e feliz em sua retratação, honrando seus oito mandatos como vereador desenvolvedor de trabalho que tem o reconhecimento da população.
POSSÍVEL SINAL
O pronunciamento do presidente da Câmara, William Leite (PP), sinalizou possível novo arquivamento em outro processo que será julgado hoje, em nova sessão extraordinária, às 13h, na Câmara, ao dizer ter aceito a retratação de Izaque.
DESEJO DE SUCESSO
Contou que a retratação ocorreu em conversa, ao receber Izaque no seu gabinete, e aceita pela sinceridade e em respeito à história de trabalho do colega ao qual desejou sucesso na Câmara e em sonhos maiores; em possível alusão a ser candidato a deputado.
QUANDO E COMO
Para que o leitor do Plantão entenda melhor, em 30 de junho deste ano houve desentendimento no plenário, envolvendo o vereador e o procurador; e, em seguida, entres os dois vereadores. Izaque teria xingado ambos, ao cobrar celeridade em projetos.
DUAS COMISSÕES
Então, foram apresentadas as denúncias e instaladas as CPs. Na que já foi julgada, por sorteio, o presidente foi o vereador Babu da Cohab (PP), relator Edgar Caldeira e membro Wellington Bozo (Rep).
AMPLA DEFESA
Com o suporte de servidores da casa legislativa, a comissão seguiu o rito processual legal, com imparcialidade e o direito à ampla defesa, resultando no processo de 253 páginas, cujo relatório final foi lido na tarde de ontem.
PROVA ZERO
Pela inconsistência de provas, a decisão da CP foi pela improcedência da denúncia e arquivamento; acompanhada por 10 dos 11 vereadores presentes. Para o advogado da defesa, Dr. Tadeu Ferreira, de São Paulo, o arquivamento foi justo, diante de “prova zero”.
NÃO PODERIA
Foram 11 vereadores presentes e Izaque Silva não poderia votar. Na condição de suplente, Edu da Padaria (PP) não poderia votar e não compareceu; mas o titular Tiago Oliveira (PP) poderia reassumir o cargo temporariamente e votar. Não o fez.
ATUAÇÃO MÉDICA
Além de Edu, outra ausência na sessão foi do vereador Dr. Enio Perrone, por conta de compromisso como médico. Além dos já citados, participaram da sessão os vereadores Douglas Kato (PSD), Mauro Neves (Pode) e Sara Lopes (União).