Prodígio e mestre da Academia Templo faturam ouro e prata em Mundial

Aluno Brenno Henrique foi campeão na categoria extra pesadíssimo e seu professor, Jonathan Pereira, vice na preta leve, no Campeonato de Jiu-Jitsu em SP

Esportes - DA REDAÇÃO

Data 02/12/2022
Horário 15:44
Foto: Cedida
Brenno Henrique, faixa branca, campeão mundial extra pesadíssimo
Brenno Henrique, faixa branca, campeão mundial extra pesadíssimo

Mais dois atletas prudentinos, da Academia Templo de Presidente Prudente, brilharam no fim de semana no Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu realizado pela CBJJE (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo), no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo: Brenno Henrique Alcará da Cunha, 15 anos, faixa branca, que foi campeão na categoria extra pesadíssimo, e seu professor faixa preta, Jonathan Pereira Gonçalves, que ficou como vice-campeão na categoria preta leve. 
Brenno diz que o Mundial foi muito importante pra ele porque passou por várias lesões, desanimou, o que segundo ele é normal de um lutador quando se lesiona próximo de um campeonato, costumar desanimar achando que não vai entregar seus 100%. “E foi assim comigo. Mas só tenho a agradecer a todos que torceram por mim, o meu pai e minha mãe, por exemplo, ela sim fez 100%, dez vezes mais do que eu fiz dentro daquele tatame, sabe? Então, essa medalha não é só minha, é de todos que estavam comigo, da minha equipe Templo Jiu-Jitsu”, destaca o faixa branca campeão.
O professor acrescenta que essas vitórias são importantes porque é um sonho de todo lutador de jiu-jitsu ser campeão mundial. “Isso é muito bom como atleta e para nossa cidade também porque o esporte se torna mais conhecido”, explana Jonathan.

Pais cada vez mais envolvidos

Combustíveis dos filhos, os pais de Brenno procuram sempre que possível estarem ao lado do filho nas competições, mas quando não tem como é o professor Jonathan que sempre o acompanha. A mãe de Brenno, Aline Regina Alcará da Cunha, 36 anos, consultora de vendas de automóveis, conta que certa vez foi a uma competição e quase morreu do coração. “Nesse dia ele também ganhou ouro. Nesse, nem meu esposo [Alan Brito da Cunha, 37 anos, inspetor de segurança] pudemos acompanhá-lo, mas não foi diferente, quase enfartei no trabalho e fiz todo mundo torcer por ele [risos]”, conta ela, que é mãe ainda da pequena Anna Lara, 6 anos, que já está treinando jiu-jitsu também.
Ela salienta que Brenno sempre se interessou por lutas, mas foi há um ano e cinco meses que começou a praticar. “Ele já fez kung fu quando era criança, capoeira e até mesmo jiu-jitsu, porém, parou e retomou agora por incentivo do pai que tinha iniciado pouco antes e pegou gosto. Desde pequenos os incentivamos no esporte para que ocupem suas cabecinhas e pra terem uma qualidade de vida melhor”, revela Aline, complementando que a vitória do filho foi uma felicidade sem fim porque ele lutou pra conquistar isso, determinou e foi até o fim. “É importante ensinar que desde criança, tudo que eles querem, com muita determinação e disciplina, eles conseguem”, conclui a mãe.

Fotos: Cedidas

Família Alcará da Cunha, incentivadores e praticantes do esporte


Mestre e aluno, ensinamentos e aprendizados, trocas de experiências

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