Prudenco se pronuncia sobre montante devido

PRUDENTE - GABRIEL BUOSI

Data 23/12/2017
Horário 11:44

A recente ameaça feita pela TCPP (Transporte Coletivo de Presidente Prudente) de paralisar os serviços no próximo dia 25, por causa de uma dívida em mais de R$ 265 mil por parte da Prudenco (Companhia Prudentina de Desenvolvimento) com a firma e também com a Company Tur Transporte e Turismo, conhecida como Pruden Express, preocupou os moradores de Presidente Prudente, que ficariam sem o transporte oferecido pela companhia de ônibus. Com um prazo de 24 horas noticiado em um ofício, a contar de quinta-feira, o pagamento foi acordado entre uma das empresas, ontem, e será quitado até março de 2018 com a TCPP. De acordo com o diretor-presidente da Prudendo, Mateus Martins Godoi, foram pagos ontem mais de R$ 68 mil às duas empresas de transporte, quantia que representa a primeira parcela de um tratado de parcelamento em mais três meses.

Por meio de nota, o diretor-presidente esclarece que, ao todo, a Prudenco efetuou o pagamento ontem no valor de R$ 68.666,76 às duas empresas, sendo o valor dividido entre elas, e corresponde à primeira parcela de uma proposta que divide em quatro vezes o montante total devido, em R$ 265.508,28, conforme apontou a TCPP. Montante diferente do informado pela TCPP, que alega pagamento efetuado em R$ 65.698,2, sendo R$ 32.849,1 para cada uma. “Os valores já se encontravam devidamente provisionados e reconheço o débito vencido em mais de R$ 131 mil, sendo que também existirá uma parcela de aproximadamente mais R$ 130 mil, a vencer no dia 10 de janeiro de 2018, cuja cobrança é precoce, portanto, indevida no momento”, salienta. Mateus ressalta que o débito será quitado até março de 2018.

Sobre a aquisição de um ônibus da TCPP sem licitação, conforme noticiado por este diário, o diretor-presidente nega com “veemência” a acusação e salienta que tal fato não ocorreu. “O veículo, que se encontrava parado no pátio da empresa TCPP, foi emprestado, sem custo, pela referida empresa de transporte coletivo à Prudenco como auxílio de natureza social, para locomoção de reeducandos do sistema penitenciário de Montalvão, viabilizando assim a prestação de serviços pelos mesmos na cidade, sem ônus ao município”, ressalta.

A nota informa ainda que como tantas outras empresas, a Prudenco sofre com as consequências políticas-econômicas que assolam o país e diz que a empresa “nunca se nega a pagar fornecedores ou salários de funcionários”. “Lamento o uso político do fato acima para criar comoção entre a população usuária do sistema de transporte coletivo, mesmo porque ameaça de suspensão os serviços de transporte público, decorrente de contrato firmado com a Prefeitura de Presidente Prudente, que não pode ser confundido com relações jurídicas existentes com a Prudenco. Acredito que tal expressão tenha sido fruto de mal entendido durante a entrevista realizada com os representantes da empresa”, expõe.

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