Prudentino vence “Canta+”,  reality da NDTV Florianópolis 

Murilo Alves Ferraz, que morou na cidade até os 18 anos, disputou a grande final em 29 de abril, cantando “Aint no way”, de Aretha Franklin, e “Como Nossos Pais”, de Ellis Regina

VARIEDADES - DA REDAÇÃO

Data 10/05/2023
Horário 07:08
Foto: NDTV Florianópolis
Como prêmio, Murilo vai gravar um EP, um videoclipe na Itália, e abrir o Hard Rock Live, em Floripa
Como prêmio, Murilo vai gravar um EP, um videoclipe na Itália, e abrir o Hard Rock Live, em Floripa

O vencedor do programa “Canta+”, da NDTV Florianópolis, afiliada à TV Record, é natural de Presidente Prudente! O cantor Murilo Alves Ferraz disputou a final no dia 29 de abril com mais três candidatos: Lua, Otávio Lisboa e Anaís Marin e, cantando “Aint no way”, de Aretha Franklin, e “Como Nossos Pais”, de Ellis Regina, conquistou essa grande vitória para ele que tem a música em sua vida desde criança.
Sobre a oportunidade de entrar no reality musical, Murilo conta que há sete meses morando em Florianópolis (SC), ele que gosta muito de karaokê fez alguns amigos nos barzinhos. E esses amigos criaram um grupo no WhatsApp, KaraoCats, para trocarem informações das coisas, eventos que estão acontecendo e foi aí que apareceu essa oportunidade do “Canta+”. Ele mandou um vídeo e foi um dos 40 selecionados entre quase mil inscritos. 
“Minha trajetória no programa eu digo que é como contar uma história. Uma história tem sua apresentação inicial, que no caso foi a minha primeira música, que tirei 10 [o único da história do programa]. Na semifinal, que é quando falo que parece o clímax, o momento de tensão da história minha voz não estava muito boa e não fui tão bem. E na final voltei com tudo, cantei duas músicas e conquistei o prêmio!”, exclama o cantor de 27 anos, que ganhou como prêmio a gravação de um EP com cinco faixas, gravação de um videoclipe em Verona, na Itália, e abertura do Hard Rock Live, em Floripa.

“MINHA TRAJETÓRIA NO PROGRAMA EU DIGO QUE É COMO CONTAR UMA HISTÓRIA. UMA HISTÓRIA TEM SUA APRESENTAÇÃO INICIAL, QUE NO CASO FOI A MINHA PRIMEIRA MÚSICA, QUE TIREI 10 [O ÚNICO DA HISTÓRIA DO PROGRAMA]. NA SEMIFINAL, QUE É QUANDO FALO QUE PARECE O CLÍMAX, O MOMENTO DE TENSÃO DA HISTÓRIA MINHA VOZ NÃO ESTAVA MUITO BOA E NÃO FUI TÃO BEM. E NA FINAL VOLTEI COM TUDO, CANTEI DUAS MÚSICAS E CONQUISTEI O PRÊMIO!”
Murilo Alves Ferraz

Agora, nos projetos está fazer contatos, conceder entrevistas, networks, e voltar a trabalhar com música, que é o que ele ama fazer. “Porque aqui em Florianópolis não trabalho ainda com música. Tenho outros empregos. Sou professor de canto, atendo on-line também. Adoraria poder voltar a fazer o que eu amo que é trabalhar com a música”, acentua o jovem.

Da Cecap para Floripa


Agora ele quer fazer contatos, conceder entrevistas, networks, e voltar a trabalhar com música, que é o que ele ama fazer

Murilo diz que nasceu e passou sua infância, até por volta de seus 12 anos, na Cecap, em Presidente Prudente. Depois dessa idade até os 18, morou no Jardim Mediterrâneo. E ao atingir a maioridade, foi para Maringá (PR) cursar a faculdade de Gastronomia na Unicesumar, onde começou a trabalhar no Restaurante Escola. E lá tinha uma colega de trabalho que tocava na Orquestra Filarmônica da Unicesumar, o qual um dia o chamou para ir a um karaokê e disse que o maestro estaria lá. Ele foi, o maestro o ouviu cantar e no dia seguinte no restaurante, o convidou para cantar num concerto “Temas de Filmes” (2014). E Murilo aceitou. “Basicamente foi aí que meu trajeto ‘profissional’ na música começou. Pra valer”, expõe o jovem. 

Altar da igreja: seu primeiro palco

Apesar disso, conforme Murilo, seu contato com a música vem desde que ele era bem pequenininho. Ele lembra que seus pais ouviam muita MPB (Música Popular Brasileira), muito samba, principalmente, e mais ou menos aos 8 anos ele entrou para o coral da Paróquia São Francisco de Assis, na Cohab. Em seguida passou a cantar salmos. “Eu até brinco que o altar da igreja foi meu primeiro palco. Foi onde tive minhas primeiras experiências cantando, até porque quando se canta salmos ficamos de certa forma expostos, em evidência”, comenta o cantor.
E, por volta dos 12 anos, ele, seu irmão e outros amigos montaram um grupo de pagode que existe e é conhecido até hoje (com outra formação) na cidade, o Caso à Parte. “Passamos a tocar na noite prudentina. E eu ia conciliando meu compromisso com a igreja e com o grupo”, recorda Murilo, os seus primeiros anos na música.


 



 

Publicidade

Veja também