Com a chegada dos meses mais frios do ano, as baixas temperaturas acentuam não apenas o clima, mas também a desigualdade social que atravessa ruas, praças e comunidades inteiras. Para milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade, o frio é mais do que um desconforto: é uma ameaça real à saúde e à vida. Nesse cenário, as campanhas de arrecadação de agasalhos e cobertores surgem como iniciativas fundamentais de solidariedade e cidadania.
Em Presidente Prudente, por exemplo, a Prefeitura, por meio do Fundo Social de Solidariedade, promove o 1º mutirão da Campanha do Agasalho de 2025 neste sábado, das 8h às 12h, em 14 pontos de arrecadação simultâneos.
Longe de serem apenas gestos simbólicos, essas ações desempenham um papel crucial na proteção de populações que enfrentam o inverno sem os recursos mínimos para se aquecer. Pessoas em situação de rua, famílias em extrema pobreza, idosos abandonados e crianças em abrigos são alguns dos grupos diretamente beneficiados. Um cobertor doado pode significar noites menos dolorosas; um casaco aquecido pode prevenir doenças e até salvar vidas.
Além disso, as campanhas têm um poder mobilizador. Elas despertam o senso coletivo, convidam a sociedade a olhar para o outro e reforçam o valor da empatia. Pequenos atos, quando somados, geram grandes transformações. Doar uma peça esquecida no fundo do armário é um gesto simples, mas com impacto humano incalculável.
Mais do que uma resposta pontual ao inverno, as campanhas de agasalho e cobertores devem ser entendidas como parte de um compromisso contínuo com a dignidade humana. Neste inverno, que nossas atitudes falem mais alto que as temperaturas. Que o calor humano vença o frio das ruas.
