Na quinta-feira, um homem de 30 anos foi indiciado por ameaça, injúria, resistência e desacato em Pirapozinho. Durante a prática criminosa, o indivíduo utilizou um facão, e ainda tentou intimidar os policiais que prestavam ajuda.
No boletim de ocorrência, a Polícia Militar relata que foi acionada para atender a uma ocorrência de violência doméstica na Vila Santa Rosa. Ao chegar ao endereço, a equipe foi recebida pela vítima, uma cabeleireira de 27 anos.
Segundo ela, desde o período da tarde estava ingerindo bebidas com o marido. Em determinado momento, observou a mudança de atitude dele, aparentemente, mais agressivo. Na sequência o homem saiu da residência e retornou, quando se apoderou de um facão e partiu para cima da esposa.
A mulher conta que conseguiu correr e trancar a porta, quando acionou a Polícia Militar. “O autor estaria meio alterado, aparentando estar sob efeito de alguma substância”, descreveu a corporação.
Diante disso, foi solicitado apoio de outra viatura. Quando a segunda equipe chegou ao endereço, o acusado tentou investir contra a guarnição, mas foi contido, imobilizado e algemado. Foi então que o autor passou a desacatar os policiais.
Um policial foi chamado de macaco e ameaçado de morte. De acordo com o registro, o acusado ainda disse que iria “dar uns tiros” no PM.
Rafael Guerreiro Galvão, delegado de Polícia Civil em Pirapozinho
Conforme a Polícia Civil, tendo em vista a ausência de representação pela vítima, bem como a ausência de lesão corporal ou outro crime de ação penal pública incondicionada, não foi decretada a prisão em flagrante do indivíduo.
No entanto, com base nos termos da nova legislação (Lei 14.022/2020), sancionada nesta semana pelo governo federal, o delegado de polícia, Rafael Guerreiro Galvão, concedeu medida protetiva de urgência à vítima.
No âmbito jurídico, a mudança na legislação permite que delegacias em municípios sedes de Comarcas tenham autonomia para aplicar a proteção.
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