Um rapaz de 23 anos foi preso na noite desta sexta-feira por tráfico de drogas. A prisão do suspeito ocorreu por volta das 20h45 no Jardim Paraíso, em Presidente Prudente, após uma denúncia anônima feita ao Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), que alertava sobre um indivíduo armado na condução de um veículo VW/Gol preto.
Durante a abordagem policial e posterior revista na residência do suspeito, os policiais não localizaram arma de fogo, mas encontraram diversos materiais relacionados ao tráfico de entorpecentes. Entre os itens apreendidos estavam: 34 papelotes de cocaína prontos para venda; uma pedra maior de cocaína (torrão), totalizando 41 gramas; uma balança de precisão; R$ 1.150 em espécie guardados no guarda-roupa; R$ 29 em posse do suspeito e um aparelho celular (não desbloqueado).
A abordagem foi realizada por uma equipe da Polícia Militar, que localizou indivíduo na calçada, próximo ao veículo citado na denúncia. De acordo com o boletim de ocorrência, a porta da residência estava entreaberta, o que permitiu a entrada dos policiais. No interior da casa, os agentes encontraram os entorpecentes e a balança.
A companheira do acusado também estava na residência no momento da entrada dos policiais e prestou depoimento, afirmando desconhecer qualquer atividade ilícita e alegando ter sido pressionada pelos agentes. Segundo ela, o dinheiro encontrado seria proveniente de trabalhos com selaria.
Durante o registro da ocorrência no Plantão da Delegacia Seccional de Presidente Prudente, outro homem, apresentado pelos mesmos policiais por conta de um mandado de prisão em aberto, foi flagrado com um papelote de cocaína escondido em suas roupas íntimas. Ele teria afirmado, inicialmente, que o entorpecente lhe foi entregue pelo suspeito já detido, durante o transporte na viatura, versão que depois negou.
O autuado, que alegou ser usuário de maconha e trabalhar para sustentar a casa, negou qualquer envolvimento com o tráfico e afirmou que a droga encontrada não lhe pertencia. Mesmo assim, o delegado responsável pelo caso representou pela conversão da prisão em flagrante em preventiva, justificando a medida como necessária para garantir a ordem pública e assegurar a investigação.
A Polícia Civil também solicitou autorização judicial para a destruição das drogas apreendidas, com preservação de amostras para contraprova. O caso segue sob investigação.
