Região tem 8ª pior variação em nível de emprego

PRUDENTE - Mariane Gaspareto

Data 11/06/2015
Horário 10:20
 

A região de Presidente Prudente apresentou a oitava pior variação em relação ao nível de emprego entre as 13 regiões administrativas do Estado, com uma retração de 2,7% no quarto trimestre de 2014 e uma perda de 4.582 postos de emprego. O pior indicador foi apresentado pela região de Barretos (-8,6), seguida por Franca (-6,3), Araçatuba (-5,8), São José do Rio Preto (-4,2), Central (-3,9), Marília (-3,9) e Ribeirão Preto (-3,6), que teve o 7º pior índice. Apenas a região de Itapeva apresentou um dado positivo, com 164 novos postos de trabalho e variação de 0,5%.

As informações foram divulgadas ontem pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), por meio de pesquisa sobre a evolução dos empregos formais no Estado, com base nos dados do Caged (Cadastrado Geral de Empregados e Desempregado), do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Conforme as informações, no último trimestre de 2014, foram registradas 15.521 admissões e 20.103 desligamentos. Já no acumulado do ano, o volume de empregos diminuiu 0,6%, com a eliminação de 978 postos de trabalho.

Segundo setores de atividade, no quarto trimestre do ano passado, houve maior decréscimo do emprego na indústria de transformação (1.866 postos), com destaque para a fabricação de produtos alimentícios e bebidas

(-998) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1.341). O setor de serviços, por sua vez, teve uma perda de 1.269 empregos e só o comércio apresentou aumento no indicador, com 413 novos postos de trabalho na reparação de veículos automotores e motocicletas.

O diretor regional da Fiesp/Ciesp ( Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Wadir Olivetti Junior, salienta que de fato o final de 2014 teve uma perda de postos de trabalho acentuada, que impactou em muitos setores da indústria de transformação, como segmentos metalúrgicos, de construção de maquinário agrícola e outros veículos pesados.

Todavia, o diretor salienta que a contratação de pessoas já tem sido retomada na região nos últimos meses, de modo que o setor espera "voltar a patamares normais em breve". Como noticiado por este diário, no primeiro quadrimestre de 2015, a região somou 2.304 novos postos de trabalho, sendo o setor da agropecuária, o que mais contribuiu com o panorama positivo, gerando 80% desses novos postos (1.853).

 

Ocupações


De acordo com os dados, a partir da análise da movimentação de admissões e desligamentos segundo ocupações, podem ser obtidos importantes indicativos sobre as áreas profissionais mais dinâmicas e, eventualmente, com maiores necessidades de qualificação de pessoal. Observa-se o predomínio daquelas com menores exigências de especialização e escolaridade, e destacam-se os acréscimos para vendedor de comércio varejista, operador de caixa, almoxarife, atendente de lanchonete, demonstrador de mercadorias, promotor de vendas, auxiliar nos serviços de alimentação, zelador de edifício e repositor de mercadorias, soldador, entre outros.

 



























































































Variação do emprego formal no 4º trimestre de 2014


Posição Região Administrativa Variação absoluta Variação relativa (%)
Barretos -10.825 -8,6
Franca -12.188 -6,3
Araçatuba -10.870 -5,8
São José do Rio Preto -16.824 -4,2
Central -11.895 -3,9
Marília -9.355 -3,9
Ribeirão Preto -14.579 -3,6
Presidente Prudente -4.582 -2,7
Bauru -8.005 -2,5
10ª Campinas -47.081 -2,3
11ª Sorocaba -12.754 -2
12ª Registro -247 -1,3
13ª Itapeva 164 0,5

Fonte: Fundação Seade

 
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