Durante os meses de janeiro e fevereiro, o projeto Sexta do Samba aproveitou o clima de carnaval e convidou representantes do ritmo genuinamente brasileiro para botarem o público do Sesc para dançar, em todas noites de sexta. Até agora, quatro apresentações gratuitas celebraram o gingado dos tambores, cavaquinhos, pandeiros e repiques.
Após os shows de Elly Guimarães (13 de janeiro), Samba do Baú (27 de janeiro), Chico Mendes (3 de fevereiro) e Prudentes do Samba (10 de fevereiro), o Sesc Thermas de Presidente Prudente
recebe o grupo paulista Samba da Vela hoje, às 20h, para o último show do projeto de samba no local. Na apresentação, uma vela funciona como o cronômetro da apresentação. O show começa quando a vela é acesa, e acaba quando ela se apaga.
Show desta sexta-feira em PP começa quando a vela é acesa e só termina quando ela se apaga
O som começa às 20h, na Área de Convivência do Sesc Thermas. A entrada é gratuita para quem trabalhar no comércio e for credenciado no Sesc (para se credenciar, basta apresentar carteira de trabalho – que comprove registro em uma empresa do comércio – RG e CPF). Os outros públicos pagam R$ 5 pela meia-entrada e R$ 10 pela entrada inteira. Os ingressos para a última noite do Sexta do Samba estão disponíveis para retirada gratuita e/ou venda na bilheteria do Sesc.
Samba da Vela
Acendeu a vela, o samba já vai começar. Há 15 anos, na zona sul de São Paulo, é a chama e esse verso que dão início a uma roda com compositores de toda a cidade que se juntam aos afilhados de Beth Carvalho, fundadores da comunidade Samba da Vela: Chapinha, os irmãos Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira (que integravam o Quinteto em Preto e Branco) e Paquera.
Todas as segundas-feiras, uma mesa é posta no meio de um galpão da Casa de Cultura de Santo Amaro. No centro do móvel com toalha de renda nas cores branca, azul e rosa, uma vela é acesa às 20h45 e ilumina uma roda de músicos, compositores e amantes da batucada, ao redor da chama que se queima enquanto a música toca.
O grupo foi criado em 2000 por José Alfredo Gonçalves de Miranda (o Paquera), José Marilton da Cruz (o Chapinha) e os irmãos Maurílio e Magno de Oliveira Souza. A madrinha do grupo é a renomada sambista carioca Beth Carvalho, que já gravou dois sambas vindos da roda: "Melhor Pra Nós Dois" e "A Comunidade Chora".
Nesse ritmo de raiz, priorizando as canções, a comunidade Samba de Vela chega aos 16 anos de idade com dois discos gravados e a indicação, em 2013, à categoria de Melhor Samba no Prêmio da Música Brasileira.
Serviço
SAMBA DA VELA
Data: hoje, às 20h
Local: Área de Convivência do Sesc Thermas.
Classificação indicativa: 16 anos. A entrada de menores de 16 anos será permitida apenas se acompanhados de responsável legal, com documentação oficial de ambos.
Entrada: gratuitapara comerciários credenciados no Sesc; R$ 5 (meia-entrada); e R$ 10 (inteira)