Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 11/06/2023
Horário 04:57

A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo foi instituída, primeiramente, na Diocese de Liège, na Bélgica, em 1246. O papa Urbano IV (1261-1264) estendeu-a à Igreja universal. Esta Solenidade é celebrada na quinta-feira após a Solenidade da Santíssima Trindade. Na celebração de Corpus Christi, os fiéis rendem graças a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor Jesus se dá a nós como alimento de Vida Eterna. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Portanto, proclama-se, neste dia, a fé na presença real de Jesus Cristo nos Dons Eucarísticos: “O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até ele voltar, o Sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição” (Sacrosanctum Concilium, 47). Ensina, ainda, São João Paulo II: “Nos sinais humildes do pão e do vinho transubstanciados no seu Corpo e Sangue, Cristo caminha conosco, como nossa força e nosso viático, e torna-nos testemunhas de esperança para todos. Se a razão experimenta os seus limites diante deste mistério, o coração iluminado pela graça do Espírito Santo intui bem como comportar-se, entranhando-se na adoração e num amor sem limites” (Ecclesia de Eucharistia, n. 62). “Na Eucaristia, temos Jesus, o seu sacrifício redentor, a sua Ressurreição, temos o dom do Espírito Santo, temos a adoração, a obediência e o amor ao Pai. Se omitíssemos a Eucaristia, como poderíamos dar remédio à nossa indigência?” (São João Paulo II). Nossa grande indigência, nos tempos atuais, é a falta de unidade, cujo remédio é a Santa Eucaristia. No entanto, além de celebrar piedosamente a Liturgia Eucarística, não podemos nos esquecer de que o pão e o cálice eucarísticos, necessariamente, devem se desdobrar e refletir nossa comunhão cotidiana no corpo e no sangue de Cristo. Por isso, ao ouvir do papa Francisco o convite para que todos percorramos o caminho sinodal, não podemos deixar de lado a dimensão e a base eucarística da missão da Igreja. É da Eucaristia que nasce a participação de todos os batizados na única missão da Igreja: anunciar Jesus Cristo. A Eucaristia não é apenas fonte, mas é a própria comunhão eclesial, o remédio contra a indigência da discórdia.  (Fonte: Dom Eurico dos Santos Veloso, Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG).

MINI SERMÃO:
10º Domingo do Tempo Comum (Mt 9,9-13)

“Segue-me!”. A proposta é feita para todos. Diante do convite iremos nos levantar e seguir, ou iremos ficar sentados sobre nossos comodismos e falsas seguranças e continuar seguindo a nós mesmos? Vida medíocre quem vive apenas para si. Vida extraordinária quem vive para Deus e os irmãos. Nós somos os pecadores sentados à mesa do Senhor. Somos doentes e necessitamos de médico. Saiba: se Jesus nos chama é porque somos pecadores famintos da presença misericordiosa de Deus. (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).

AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;     
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz

MENSAGEM DO PAPA:
Concluindo aquele diálogo com os fariseus, Jesus recorda-lhes uma palavra do profeta Oseias (6, 6): «Ide e aprendei o que significam estas palavras: Eu quero a misericórdia e não o sacrifício» (Mt 9, 13). Dirigindo-se ao povo de Israel, o profeta repreendia-o porque as preces que elevava eram palavras vazias e incoerentes. Não obstante a aliança de Deus e a misericórdia, o povo vivia frequentemente segundo uma religiosidade «de fachada», sem viver em profundidade o mandamento do Senhor. Eis por que razão o profeta insiste: «Eu quero a misericórdia», ou seja, a lealdade de um coração que reconhece os próprios pecados, que se arrepende e volta a ser fiel à aliança com Deus: «E não o sacrifício»: sem um coração arrependido, todas as obras religiosas são ineficazes! Jesus aplica esta frase profética também aos relacionamentos humanos: aqueles fariseus eram muito observantes na forma, mas não estavam dispostos a compartilhar a mesa com os publicanos e os pecadoes; não reconheciam a possibilidade de um arrependimento e por isso de uma cura; não punham em primeiro lugar a misericórdia: embora fossem fiéis guardiões da Lei, demonstravam que não conheciam o Coração de Deus! É como se te oferecessem um pacote com um presente e tu, em vez de ir ver o dom, olhasses somente para o papel com o qual ele foi embrulhado: só as aparências, a forma, e não o núcleo da graça, do dom que é oferecido! (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/audiences/2016).

Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP
"Ouse ser o melhor. Ame!"
Instagram @eu_rafaelmoreira
Facebook www.facebook.com/rafaelmoreiracampos
Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000
 

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