Sem previsão de término, greve dos bancários chega ao 13° dia

O presidente do Sindicato dos Bancários de Presidente Prudente, Edmilson Trevizan, acredita que até o final da semana haverá negociação.

PRUDENTE - Alana Pastorini

Data 01/10/2013
Horário 09:43
 

A greve dos bancários de Presidente Prudente e região contabiliza hoje 13 dias e, segundo o sindicato da categoria, ainda não há previsão dos trabalhadores voltarem ao serviço. A classe reivindica aumento salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, além da inflação, Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15, e mais contratações profissionais. O lado patronal, por sua vez, fala em aumento de 6,1%, que corrigirá salários, pisos e benefícios.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Presidente Prudente, Edmilson Trevizan, acredita que até o final da semana haverá negociação. "Em 2012, ficamos em greve por oito dias. Este ano, os bancos estão demorando mais para negociar com a gente, creio que pensam que vamos desistir, mas não é este o nosso intuito. Eles querem que a população fique brava conosco e, por meio de pressão, nos faça retornar às atividades", expõe.

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reforça que não há nenhuma rodada de negociações marcada e que aguarda posição do sindicato sobre a proposta global contendo reajuste salarial de 6,1%.

Conforme matérias publicadas por O Imparcial, as paralisações dos serviços bancários atingem a população, que na ausência dos atendimentos precisa recorrer a alternativas. Para poupar o consumidor de eventuais transtornos, o Procon-SP fornece algumas ficas. Segundo o órgão de defesa do consumidor, para não ser cobrado de eventuais encargos e para que nome do cliente não seja enviado aos serviços de proteção ao crédito, o mesmo deve entrar em contato com a empresa e pedir opções de formas e locais para pagamento, como internet, sede da empresa, casas lotéricas, código de barras para pagamento nos caixas eletrônicos, entre outros. O consumidor deve documentar esse pedido (enviar e-mail ou anotar o número de protocolo de atendimento) para que, caso o fornecedor não atenda a tentativa de quitar o débito, possa reclamar ao Procon. O órgão diz ainda que o cliente não deve adquirir, sem conhecer em detalhes, pacotes de serviços oferecidos por bancos, com o intuito de facilitar a quitação dos débitos durante a greve. "Como a paralisação é um risco previsto nas atividades de uma instituição financeira, ela é responsável por possíveis prejuízos causados ao consumidor com a paralisação", orienta.

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