Setores consideram segura desobrigação do uso da máscara

Contudo, recomendam uso do EPI ao público considerado como vulnerável ao vírus

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 19/03/2022
Horário 05:12
Foto: Gabriel Beccari
Flexibilização do uso de máscaras se estendeu para locais fechados
Flexibilização do uso de máscaras se estendeu para locais fechados

Após flexibilizar o uso de máscaras em locais abertos, o governo do Estado de São Paulo estendeu a desobrigação da proteção individual também a locais fechados. Em Presidente Prudente, setores veem com segurança o fim do uso das máscaras, mas recomenda sua utilização ao público considerado como vulnerável ao vírus da Covid-19. No Diário Oficial do município de ontem foi publicado o Decreto 32.921/2022 flexibilizando o uso de máscaras em locais fechados, e, assim como o Estado, obriga sua utilização em locais destinados à prestação de serviços de saúde e nos meios de transporte coletivo.
O presidente da Acipp (Associação Comercial e Empresarial de Presidente Prudente), Ricardo Anderson Ribeiro, enxerga com bons olhos a liberação do uso de máscara, principalmente para as pessoas que se sentem seguras em relação ao vírus, ou seja, as que já estão com o esquema vacinal completo. Contudo, reforça que aquelas que se sentem inseguras, devem permanecer utilizando a máscara. 
Apesar do uso de EPI (equipamento de proteção individual) ser facultativo, Ricardo ressalta a necessidade das empresas continuarem dispondo dos protocolos de prevenção à Covid-19, como a disposição de álcool em gel, aferição de temperatura, desinfecção em tapetes sanitizantes, entre outras. A medida, segundo ele, fará com que o consumidor se sinta seguro ao adentrar ao ambiente.   
O presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Presidente Prudente e Região), Vitalino Crellis, por sua vez, explica que, mesmo com a flexibilização do uso de máscara, as medidas de prevenção precisam ser consideradas. “As pessoas precisam continuar se cuidando para não se infectarem com o vírus da Covid-19”, enfatiza. “Hoje, com ou sem máscara, o comércio tem um movimento menor, se comparado com outros anos. Por isso, acredito que a medida não vai impactar em muita coisa”, acrescenta.

“Melhora das condições"

A Apas (Associação Paulista de Supermercados), por sua vez, comunica que recebeu a notícia do fim da obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes fechados como um reflexo natural da melhora das condições epidemiológicas no Estado de São Paulo.
A associação, como tem feito desde o início da pandemia, orienta aos seus associados que cumpram a legislação vigente, sempre observando se há alguma lei municipal que sobreponha à lei estadual. 
“A entidade, que foi pioneira na criação dos protocolos de segurança no combate à Covid-19, se orgulha de o setor supermercadista ter conseguido cumprir a essencial missão de abastecer a sociedade – de forma segura e sem interrupção – sem produzir qualquer impacto nos índices da pandemia”.
A reportagem entrou em contato com o Sinhores (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Presidente Prudente) para repercutir a nova medida, contudo, não obteve retorno até o fechamento desta edição. 

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