Um rapaz de 28 anos foi preso neste domingo por tráfico de drogas no Jardim Humberto Salvador, em Presidente Prudente. De acordo com a Polícia, uma denúncia recebida via Copom indicou que três indivíduos estavam praticando tráfico em uma das ruas do bairro. Agentes policias foram até o local e os indivíduos, ao avistarem a viatura, “empreenderam fuga correndo cada um para um lado”. Conforme indica o registro da ocorrência, ao fugir, um deles dispensou uma porção de maconha e pulou o muro de uma residência, porém os policiais conseguiram detê-lo. Segundo a Polícia, com o indivíduo foram encontradas duas porções de maconha, 18 pedras de crack e R$118 em espécie.
Em seu depoimento, o rapaz pontua que foi agredido e que os “policiais disseram que iriam forjar” a situação para prendê-lo. "Já fui preso por assalto; tenho um filho menor; sou usuário de maconha; não tenho advogado; fui agredido pelos policiais com socos e chutes, mas algumas lesões são em decorrência da fuga”.
O suspeito indica que estava indo à uma conveniência do bairro e avistou dois jovens no canteiro de uma rua consumindo maconha e, nesse momento, pediu “para fumar o baseado com eles”. “Não conheço tais rapazes; de repente, chegaram algumas viaturas e os dois rapazes saíram correndo; fiquei com medo, corri e pulei o muro de uma casa”, relata o rapaz ao depoimento exposto no registro de ocorrência. “Os policiais conseguiram me alcançar e na revista no quintal da casa o celular e minha camiseta; no bolso estava a quantia de R$ 118,00 oriundo do trabalho; essas drogas não são minhas; quando fugi não dispensei nada; eles não encontraram droga comigo; nem vi essas drogas, os policiais disseram que iriam forjar para me prender”.
De acordo com o delegado que determinou a prisão do suspeito, o fato narrado pelo indivíduo em seu depoimento “demandará comprovação no trâmite da persecução penal” e que, “em tese, nesta fase incipiente, a materialidade delitiva está comprovada pela droga apresentada pelos policiais, auto de exibição e apreensão, assim como pelo laudo positivo da droga. Portanto, neste momento, não há elementos de prova suficientes capazes de refutar o que foi coligido neste auto”.