Vacinação contra brucelose atinge mais de 43% das fêmeas bovinas e bubalinas da região

Quanto ao total de 7.429 produtores com bezerras de 3 a 8 meses de idade, desses, 3.114 já efetuaram imunização; campanha segue até 31 de dezembro

REGIÃO - MELLINA DOMINATO

Data 05/12/2025
Horário 07:15
Foto: Defesa Agropecuária do Estado
Botton amarelo serve para identificação dos animais vacinados com a vacina B19
Botton amarelo serve para identificação dos animais vacinados com a vacina B19

Dados da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, órgão da SAA (Secretaria de Agricultura e Abastecimento), revelam que, no Departamento de Presidente Prudente, que compreende também as regiões de Dracena e Presidente Venceslau, das 84.007 fêmeas bovinas de 3 a 8 meses de idade, 36.526, ou seja, 43,5%, já tiveram a vacinação contra brucelose declarada. 

No que diz respeito às 44 fêmeas bubalinas de 3 a 8 meses de idade, dessas, 20 (45,5%) já declararam a vacinação. Quanto ao total de 7.429 produtores com bezerras de 3 a 8 meses de idade, desses, 3.114 (42%) já efetuaram a imunização, informa o órgão.

Em vigor durante todo o ano, a Campanha de Vacinação contra a Brucelose em todo o Estado segue até dia 31 de dezembro. “Por se tratar de uma vacina viva, passível de infecção para quem a manipula, a vacinação deve ser feita por um médico-veterinário cadastrado que, além de garantir a correta aplicação do imunizante, fornece o atestado de vacinação ao produtor”, explica a Defesa Agropecuária.

A relação dos médicos-veterinários cadastrados na Defesa Agropecuária para realizar a vacinação em diversos municípios está disponível em https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/credenciados/. O profissional responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal, o Gedave, em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente ao procedimento, validará a imunização dos animais.

“A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema”, frisa o órgão. Em caso de incongruências, o médico-veterinário e o produtor serão notificados das pendências por meio de mensagem eletrônica, enviada ao e-mail cadastrado junto ao Gedave. Neste caso, o proprietário deverá regularizar a pendência para a efetivação da declaração. 

Modelo de identificação

Conforme a Defesa Agropecuária, o modelo alternativo de identificação, primeiro do país aprovado pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), de vacinação contra a brucelose, trata-se de uma alternativa não obrigatória à marcação a fogo que, além do bem-estar animal, estimula a produtividade e a qualidade do manejo, além de aumentar a segurança do produtor e do veterinário responsável pela aplicação do imunizante.

“Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o algarismo do ano corrente ou a marca em ‘V’, a depender da vacina utilizada”, detalha o órgão.

A Defesa Agropecuária alerta que, para o caso de perda, dano ou qualquer alteração que prejudique a identificação, deverá ser solicitada nova aplicação que deverá ser feita ao médico-veterinário responsável pela aplicação ou ainda, para o próprio órgão. “Havendo a impossibilidade da aquisição do botton, o animal deverá ser identificado conforme as normativas vigentes do PNCEBT [Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose]”, frisa.

“A Defesa Agropecuária informa ainda que o uso do botton só é válido dentro do Estado de São Paulo, não sendo permitido o trânsito de animais identificados de forma alternativa para demais estados da federação”, finaliza.

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