Na condição de cidadãos, o empresário e suplente de vereador Fernando Gesse (Pode) e o comerciário e ativista social Eudes Elias (Avante), que foi candidato a vereador, colocam a vereadora Miriam Brandão (Patriota) mais uma vez na berlinda.
DENÚNCIA ARQUIVADA
Em março de 2021, Eudes enviou denúncia que solicitava a cassação da vereadora por quebra de decoro parlamentar, acusada de ter furado a fila de vacinação contra a Covid-19. Em decisão da Câmara, a denúncia foi arquivada.
PARECE SER GRAVE
A denúncia atual parece ser grave: a de que em sua campanha de 2020 teria pago seu filho como cabo eleitoral, quando “em tese” o mesmo estava fora do Brasil, em período que fez postagem em redes sociais.
INFRAÇÃO ELEITORAL
Conforme prestação de contas de campanha junto à Justiça Eleitoral, foram pagos ao filho R$ 865 e este estaria impossibilitado de exercer a função para a qual foi remunerado, infringindo o artigo 350 do Código Eleitoral.
TRÂMITE LEGAL
A nova denúncia foi encaminhada ao presidente da Câmara, Tiago Oliveira (PTB), que deu ao documento o trâmite legal. Dependendo da situação, se Miriam perder o mandato, seu suplente é Paulo Fernando Ribeiro, o Paulo do Parque Imperial.
CONTRÁRIO À REFORMA
O vereador Enio Perrone (União Brasil) manifestou ser contrário à reforma na Câmara, entendendo a iniciativa do presidente como “coisa meio sem sentido nos dias hoje”. Lembrou que desde a 1ª vez que ocupou a presidência, adotou a filosofia de economia.
GESTÃO ANTERIOR
Conta que a Câmara chegou a devolver de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões para a Prefeitura e isso contribuiu em soluções nos momentos críticos, como a de ajudar a pagar o 13º salário dos servidores na administração anterior.
ATUAL GESTÃO
Na atual administração, foram R$ 300 mil para compra de cestas básicas destinadas às famílias em extrema dificuldade durante o isolamento social da Covid-19 e R$ 100 mil à saúde, destinados à ajuda de custeio no Cohabão, Santana e Farmácia Municipal.
BENEFÍCIO DO POVO
O Dr. Enio afirma que a economia sempre foi em benefício da população e que vê agora gasto desnecessário de R$ 800 mil, por vaidade pessoal: a de deixar marca nas comemorações dos 100 anos da Câmara Municipal de Prudente.
SEM PAGAMENTO
Para ele, a reforma total é desnecessária e por isso está se manifestando, diante da difícil situação financeira do município, citando o fato da Prefeitura não estar pagando a Cooperlix, a cooperativa dos catadores de recicláveis, que está passando necessidades.
SEM APRECIAÇÃO
Diz ainda que a decisão é do presidente e da mesa diretora, que não passou pela apreciação e votação dos vereadores e que se passasse dificilmente seria aprovada. Voltou a se manifestar sobre a compra de carro zero km no valor superior a R$ 140 mil.
MEIO SEM SENTIDO
Disse que a compra foi decisão do presidente e mesa diretora, que tem custo de seguro, imposto e manutenção; que o carro 2014 está em condições de uso; e que é meio sem sentido a narrativa de carro novo para ir a São Paulo e Brasília em busca de recursos.
